Organigrama Institucional e Mecenático

Com o Alto Patrocínio de

Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa

 

Sob a Égide da

Reitoria da Universidade Aberta e da Reitoria da Universidade de Coimbra

 

INSTITUIÇÕES PROMOTORAS

Universidade Aberta

Universidade de Coimbra

 

INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS COORDENADORAS

Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlântico e a Globalização

Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Rómulo – Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra

Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes

 

INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS  E CULTURAIS ASSOCIADAS

Academia das Ciências de Lisboa

Academia Portuguesa da História

Agência para a Promoção da Cultura Atlântica

ARTIS  – Instituto da História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Biblioteca Nacional de Portugal

Centro de Estudos Bocagianos

Centro de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra

Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho

Centro de Estudos de História do Atlântico

Centro de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Centro de Estudos Interdisciplinares do século XX da Universidade de Coimbra

Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada da Universidade de Coimbra

Centro de Estudos Florestais  do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa

Centro de Física da Universidade de Coimbra

Centro de Investigação Naval

Centro de Investigação de Teoria e História do Direito da Faculdade de Direito Universidade    de Lisboa

Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e da Universidade do Mino

Centro de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro

Centro Nacional de Cultura

Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora

CHAM – Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade dos Açores

Cruz Vermelha Portuguesa

Escola Naval Infante D. Henrique

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Faculdade de Letras da Universidade de  Coimbra

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra

Fundação Casa de Bragança

Instituto Camões

Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da Universidade Nova de Lisboa

Instituto Açoriano de Cultura

Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Instituto de História do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho

Instituto Português de Hieráldica

Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa

Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa

Sociedade Portuguesa de Retórica

Observatório da Língua Portuguesa

Ordem dos Médicos

Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional de Braga

Universidade da Madeira

Universidade de Aveiro

Universidade de Lisboa

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Universidade de Santiago de Compostela

 

MECENAS PRINCIPAIS

Fundação Calouste Gulbenkian

Fundação para a Ciência e a Tecnologia

Ministério da Educação

 

PATROCINADORES  

REN – Rede Eléctrica Nacional

CTT – Correios de Portugal

 

Obras Pioneiras da Língua e da Cultura Portuguesa

Reunir, anotar criticamente e disponibilizar ao grande público as obras pioneiras escritas pela primeira vez em língua portuguesa e que funcionaram como alicerce de áreas de saber autónomo produzido na nossa língua é não só um exercício de sistematização que permite uma visão de conjunto mais alargada, mas permite-nos saber e dar a saber que em alguns campos nós portugueses também fomos pioneiros a nível internacional em algumas áreas. Este projeto científico e editorial é uma forma de superarmos o grave desconhecimento das fontes da nossa cultura e ciência, mas também de superarmos a nossa ideia de menoridade em tudo em relação à Europa, que gerou um complexo de inferioridade que ainda hoje nos afeta e nos prejudica na relação com os outros países.  Com efeito, se partimos para a relação com outro a nível cultural, científico e política com uma ideia de nós de menoridade histórica e de secundariedade cultural é meio caminho andado para ficarmos a perder em quase tudo nessa relação que implica negociação e troca. É devido a esse desconhecimento que resulta numa fraca consciência de nós e nos torna verdadeiramente provincianos no pior sentido, fazendo de nós mais diligentes em traduzir e importar o que os outros produzem em muitos planos da criação literária e do saber atual e clássico do que traduzir e exportar o que é nosso. A nossa ideia de atraso cultural e científico tecida com a nossa ideia de decadência no segunda metade do século XVIII e, especialmente com mais força na segunda metade do século XIX fez-nos perder a memória de que esse atraso não foi geral nem constante e que, muitas vezes, fomos, aliás, pioneiros e seguidos por outros povos e culturas.

A cultura dita portuguesa, que herdamos e com a qual enchemos os nossos manuais escolares, na qual se funda a nossa memória histórica e através da qual se tem desenhado a nossa ideia de identidade nacional, teve, no desaguar da Idade Média e no dealbar da Modernidade, os seus autores e obra pioneiras.

Regressar às fontes, beber nas suas águas prístinas, escavar os alicerces do património, que constitui a nossa cultura imaterial de natureza intelectual, artística e pedagógica, é uma forma de aprofundarmos o conhecimento de nós próprios enquanto comunidade cultural, enquanto povo-cultura, enquanto identidade construída e em contínua reconstrução.

Este grande projeto pretende dar a conhecer aquelas que a investigação mais recente permite apresentar como sendo as obras primeiras, fundadoras da cultura de um país com quase um milénio de história, nomeada como história portuguesa, cujas raízes são multimilenares e ainda mais fundas.

 

OBJETIVOS

A compilação em 30 volumes das Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa tem, por base, alguns objetivos que consideramos indispensáveis, no âmbito de toda a grande cultura portuguesa:

  • Facultar em cada ensaio um saber essencial e, na medida do conhecimento de que dispomos, rigoroso e crítico, sobre as primeiras obras que fixaram por escrito conhecimento nas mais diversas áreas das Humanidades e das Ciências, na longa duração da História da Cultura Portuguesa, desde a história, a gramática, a pedagogia, passando pela filologia, a política, as ciências náuticas, as ciências ditas ocultas, a biologia, a arte e a literatura, entre outras;
  • Constituir um ponto de partida pedagógico e divulgativo para dar a conhecer e sistematizar informação resultante do progresso da investigação que, nas últimas décadas, investigadores e equipas de investigação têm operado para trazer a lume fontes inéditas e pouco conhecidas, permitindo assim rever e completar os velhos manuais de historiografia, as clássicas histórias da literatura e as enciclopédias multitemáticas da cultura e da ciência em Portugal;
  • Ser o ponto de partida para dar a conhecer um projeto em curso que, abarcando diversos campos de conhecimento, tais como a história, a pedagogia, a literatura, a pintura, a filosofia, a teologia, a geografia, a biologia, a música, pretende editar de forma atualizada as obras pioneiras da cultura portuguesa nestas diferentes áreas.