Out 29, 2018
Fr. MANOEL DA CONCEYÇAÕ natural de Villa-Viçoza em a Provincia Transtagana filho natural de D. Pedro Pueros de naçaõ Irlandez, e descendente de familia illustre o qual fugitivo da sua patria por causa da fatal perseguiçaõ dos Hereges contra os Catholicos buscou por asilo a este Reyno, e tedo recebido o grao de Doutor Theologo em a Universidade de Coimbra se fez merecedor pela madureza do seu talento de ser eleito Mestre do Principe D. Theodozio quando contava cinco annos de idade. Instruido nas letras humanas e Grammatica Latina professou o instituto de Erimita de Santo Agostinho no Real Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa a 4. de Janeiro de 1651. onde se distinguio dos seus domesticos na cultura das letras, e virtudes. Anhelando o seu espirito a mayor perfeiçaõ animosamente emprendeo, e felizmente conseguio vencidas com prudente tolerancia gravissimas oppoziçoens, a Reforma do Instituto, que professava sendo o primeiro Instituidor dos Agostinhos Descalços neste Reyno dos quaes foy Vigario Geral por nomeaçaõ do Geral da Ordem Augustiniana Fr. Nicolao de Oliva em o anno de 1675. A madureza do juizo acompanhada da solida virtude o habilitaraõ para que a Serenissima Rainha D. Luiza Francisca de Gusmaõ o elegesse por seu Confessor, e confiar da sua judiciosa direçaõ os mais graves negocios da Monarchia, e para testemunhar claramente a estimaçaõ que fazia da sua pessoa se declarou Protectora da nova Reforma, de que elle fora author. Cumulado mais de virtudes, que annos falleceo piamente no Convento de N. Senhora da Conceiçaõ do Monte Olivete Cabeça da Reforma Augustiniana a 25. de Fevereiro de 1682. Jaz sepultado no meyo do Coro com este elegante epitafio.
Sarcophago hoc jacet
V. P. Fr. Emmanuel á Conceptione
Totius magni Parentis familiae splendor
Et hujus almae Congregationis Institutor.
In quem
Contradictionibus supra admirationem constantem
Regiis, &c. Pontificiis protectionibus supra credibilitatem modestum
Adeo unice conspiravere virtutes,
Ut
pro mayoratu decertando omnes
nulla minor extiterit.
Maximo omnium desiderio
Obiit die 25. Februarij anno 1682.
Compoz
Sermaõ nas Festas do Desterro. Lisboa por Joaõ da Costa 1671. e Coimbra por Joseph Ferreira 1686. 4.
Sermaõ de S. Francisco de Borja no celebre Outavario que fez o Collegio da Companhia de Jesus da Universidade de Evora á Canonizaçaõ do Santo anno de 1672. Lisboa por Joaõ da Costa 1672. 4.
Sermaõ na Festa de todos os Santos prégado no seu dia, e Hospital Real de Lisboa. Lisboa por Domingos Carneiro 1673. 4.
Sermaõ na Festa da Coroa de Espinhos de Christo prégado no Mosteiro de Santa Clara de Lisboa. Lisboa por Joaõ da Costa 1674. 4. e Coimbra por Manoel Rodrigues de Almeida 1686. 4.
Sermaõ da Terça Sexta feira de Quaresma prégado na Sé de Lisboa no anno de 1681. Sahio na Laurea Portugueza desde pag. 245. até 274. Lisboa por Miguel Deslandes 1687. 4.
Sermaõ dos Passos no Convento de Santa Anna de Coimbra. Coimbra por Joseph Ferreira Impressor da Universidade 1689. 4.
Sermaõ nas Exequias annuaes que se custumaõ fazer aos irmaõs defuntos da Charidade prégado na Freguezia da Magdalena de Lisboa. Lisboa por Domingos Carneiro 1685. 4.
Ultimas acçoens da Serenissima Rainha D. Luiza Francisca de Gusmaõ Nossa Senhora. Lisboa por Diogo Soares de Bulhoens 1666. 4. Sahio sem o seu nome.
Obras M. S.
Modello do perfeito Noviço, e regras com que deve ordenar sua vida no anno do Noviciado.
Impulsos amorosos, e resoluçoens de huma alma ferida do Amor de Deos.
Familia dos Pueros Fidalgos Irlandezes.
Estatutos que observaõ as Descalças do Mosteiro de Santo Agostinho de Lisboa. Começaõ por huma Epistola Dedicatoria a Prioressa, e mais religiosas do Mosteiro Real das Descalças de N. P. Santo Agostinho. Saude e eterna felicidade. Com aquelle cuidado que eu pude, e com aquelle trabalho que Deos sabe tratey de ordenar estes Estatutos &c. Constaõ de 30. Capitulos, como vimos. Concedeu-lhe faculdade para os compor o Geral da Ordem Fr. Pedro Lan-franco dada em Veneza a 4. de Agosto de 1663. e foraõ aprovados por Fr. Antonio da Penha de França Vigario Geral da Congregaçaõ dos Erimitas Descalços neste Reyno.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Out 29, 2018
Fr. MANOEL DA CONCEYÇAÕ chamado no seculo Manoel Teixeira de Seixas naceo em o anno de 1640. na Quinta da Teixeira situada na Freguesia do Salvador de Villa cova do Conselho de Filgueiras na Provincia de Entre Douro, e Minho. Foraõ seus pays Manoel Teixeira de Seixas e D. Catherina de Freitas, e Sampayo ambos de conhecida nobreza que dezejozos de ter sucessor da sua casa prometerao a S. Gonçalo de Amarante que se lho concedesse seria bautizado na sua Igreja, cujo voto promptamente cumpriraõ agradecidos á merce que daquelle Portuguez Thaumaturgo tinhaõ recebido. Logo na primeira idade deu manifestos indicios da prespicacia do juizo com que liberal o dotara a natureza pois aprendendo brevemente as letras humanas passou á Universidade de Coimbra onde aplicado ao estudo da Jurisprudencia Canonica recebeo nella o grao de Doutor no anno de 1669. Voltando a patria, como estivesse informado o Illustrissimo Arcebispo Primaz D. Verissimo de Lancastro da sua grande litteratura o elegeo no anno de 1672. Dezembargador da Curia Bracharense, e acompanhou ao mesmo Prelado na vizita que fez em Guimaraens. Subindo á Cadeira Episcopal de Lamego D. Luiz de Souza o nomeou no anno de 1674. seu Vigario Geral com beneplacito do Arcebispo Primaz, e partindo aquelle Prelado com o caracter de Embaxador Extraordinario á Corte de Roma como conhecesse o seu inculpavel procedimento, e profunda sciencia o deixou por Governador do Bispado com Provizaõ passada a 20. de Mayo de 1675. Sendo D. Luiz de Souza promovido ainda quando assistia em Roma á Cadeira Primacial de Braga o elegeo a 2. de Abril de 1676. Vigario Geral, e Governador do Arcebispado, cujos Lugares administrou com tanta rectidaõ, que deixou saudosas memorias. Penetrado das apostolicas vozes do V. Padre Fr. Antonio das Chagas proferidas em hum Sermaõ que fez em Braga fugio do seculo com heroico dezengano que por huma carta participou a seu irmaõ Joaõ de Seixas Vieira de Sampayo recebendo o habito Serafico no Seminario de Santo Antonio do Varatojo a 20. de Outubro de 1679. Nesta mortificada palestra começou a exercitar o Officio de Prêgador com infatigavel disvelo da salvaçaõ das almas. Regeitados os Bispados de Macao, e de Miranda que lhe ofereceo ElRey D. Pedro II. passou para a Provincia dos Algarves no anno de 1684. onde foy Custodio. Intentando o Geral da Ordem Serafica reformar a Religiaõ o elegeo para taõ alta empreza entre o grande numero de homens doutos que tinha a Ordem. Partio promptamente a Madrid onde vizitado por ordem delRey D. Pedro II. pelo nosso Enviado assistente naquella Corte, e buscando ao Geral lhe ordenou escrevesse os Capitulos da Reforma a cujo preceito naõ pode repugnar. Ao voltar para o Reyno adoeceo gravemente no Convento de Placencia onde recebidos os Sacramentos com ternura Catholica espirou a 14. de Dezembro de 1693. quando contava 53. annos de idade, e 22. de Religiaõ. Jaz sepultado no mesmo Serafico Convento em que falleceo. Compoz
Explicaçaõ das cousas essenciaes dos Frades Menores de N. Padre S. Francisco, ou Cartilha Franciscana em que se declaraõ os preceitos da regra, os cazos rezervados, e o Motu proprio Solicitudo pastoralis do Santo Padre Innocencio XI. Lisboa por Domingos Carneiro 1689. 4. Esta obra em muitas partes addicionada a publicou na lingua Latina com o titulo seguinte.
Enchiridion Judiciale Ordinis Fratrum Minorum omnibus Praelatis tum ordinariam quam delegatam jurisdictionem exercentibus ac ipsorum Secretariis, nec non reorum advocatis, insuper, &c. Religionum Conservatoribus, ac etiam omnibus Jurisperitis valde utile, &c. necessarium. Ulyssipone apud Emmanuelem Lopes Ferreira 1693. 4.
Publicou os Sermoens do V. Padre Fr. Antonio das Chagas a cujo espirito devia a refórma da sua vida, e nesta empreza trabalhou com disvelo para que sahisem completos, e alguns compoz novamente por naõ achar mais que apontamentos.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Out 29, 2018
Fr. MANOEL DA CONCEIÇAÕ natural deste Reyno, mas alumno da Serafica Provincia de Catalunha. Foy muito estudioso da Genealogia, e como tal numerado entre os seus Professores pelo Padre D. Antonio Caetano de Sousa Appar. a Hist. Gen. da Cas. Real Portug. p. 155 . §. 184. Compoz.
Discurso Genealogico do parentesco que a Serenissima Casa Farnese tem com todos os Principes da Europa, e demonstraçaõ evidente do Serenissimo Principe de Parma Duarte II. Ser o parente mais immediato do Serenissimo Rey de Portugal D. Pedro II. e da Serenissima Princeza a Senhora D. Izabel. fol. Naõ tem lugar, nem anno de Impressaõ, e consta de 14. paginas. Hum exemplar conservava na sua selecta Livraria meu irmaõ D. Jozé Barboza Clerigo Regular Chronista da Serenissima Casa de Bragança, e Academico Real.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Out 29, 2018
Fr. MANOEL DA CONCEIÇAÕ natural de Lisboa, e filho de Gaspar Dias, e Maria Gonzalves. Professou o severo instituto dos Frades Menores da Provincia dos Algarves em o Convento de S. Francisco de Evora a 17. de Março de 1703. Foy muitos annos Vigario do Coro do Convento de Enxobregas, e Guardiaõ do mesmo Convento. Aplicou-se com particular disvelo ao estudo das Cerimonias Ecclesiasticas para cujo efeito renunciou a Guardiania do Convento de Torraõ, e o Confessionario das Religiosas do Convento de Nossa Senhora da Quietaçaõ de Lisboa. Na Congregaçaõ celebrada em 23. de Abril de 1735. foy eleito Guardiaõ do Convento de Enxobregas. Falleceo com evidentes sinaes de Predestinado a 14. De Março de 1745. Compoz.
Ceremonial Serafico, e Romano para toda a Ordem Franciscana, e em especial para a observancia da Provincia dos Algarves dividido em vinte Tratados do Coro, e Altar com outros muitos actos solemnes da Religiaõ. Primeira, e segunda parte. Lisboa na Officina da Musica 1730. fol. 2. Tom.
Manuale Seraficum, &c. Romanum juxta usum Fratrum Minorum denuo auctum cum variis processionibus, benedictionibus, &c. orationibus, aliisque multis, nec non cum ritibus ad Sacramentum Baptismi parvulorum, ac adultorum ministrandum Prima Pars. Ulyssipone ex Typogr. Musicae 1732. 4.
Manuale Seraphicu, &c. Romanum ad usum praecipue Fratrum, ac Monialium ejusdem ordinis in alma Provincia Algarbiorum S. P. Francisci includens omnia pertinentia ad receptionem habitus Novitiorum, tam Fratrum, quam Monialium, &c. Ritus ad exequias defunctorum Pars 2. ibi apud eamd. Officin. 1732. 4. Sahio acrecentado Pars 1. Ulyssipone apud Bernardum Fernandes Gayo 1726. Pars 2. ibi apud Michaelem Manescal da Costa 1746. 4.
Norma directiva de Cerimonias para as Senhoras Abbadessas da esclarecida Ordem Serafica, em que se trata dos Ritos particulares, que devem observar nos actos mais solemnes da Religiaõ com o uzo do Bago. Tambem se mostra o poder, e jurisdiçaõ que tem nos seus mosteiros segundo o sentir de varios Authores com outras singularidades, e preeminencias pertencentes ao supremo lugar da Prelasia. Madrid. 1733. 4. Sahio com o afectado nome de huma Religiosa de Santa Clara.
Suplemento ao Ceremonial Serafico e Romano da Provincia dos Algarves, em que se trata de algumas ceremonias, que se achaõ diminutas no mesmo Ceremonial, e se corrigem outras segundo os Expozitores de melhor nota, e os Decretos da Sagrada Congregaçaõ dos Ritos; com quatro abuzos convencidos com as Rubricas, e concessoens Apostolicas. Lisboa por Miguel Manescal Costa 1744. 4.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Out 26, 2018
Fr. MANOEL DE COIMBRA cujo apellido denota a illustre Cidade em que naceo sendo seus Progenitores Cosme Fernandes, e Maria de Santo Antonio. Professou o instituto Serafico na Provincia de Portugal onde mostrou o seu talento na especulaçaõ das sciencias, Escholasticas, e na practica das Oraçoens Evangelicas. Foy Guardiaõ do Convento de S. Francisco da Covilhaã no anno de 1695. e de S. Francisco de Coimbra em 1706. e Definidor no Capitulo celebrado de 1709. Falleceo no anno em 1727. e jaz sepultado no Conveto de Lisboa. Compoz.
Epitome historial da vida, e virtudes, e portentos do invicto, e glorioso Padre S. Joaõ Capistrano da Sagrada Ordem dos Menores Observantes, Defensor do Santissimo Nome de Jesus, Açoute dos Hebreos, terror dos Hereges, e Protector das Armas Catholicas contra os Turcos. Lisboa por Joaõ Galraõ 1692. 4.
Discursos Predicaveis sobre todos os Evangenlhos que se cantaõ na Igreja em todo o circulo do anno illustrados com Textos da Escritura, e authoridade dos Santos Padres. 4. 3. Tom. grandes. M. S.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Out 25, 2018
P. MANOEL CONCIENCIA natural de Lisboa onde teve por pays a Joaõ Soares Conciencia, e Barbara Soares. O genio que na primeira idade mostrou para as letras foy prognostico certo do augmento que havia de fazer nos annos mayores. Da escola das Humanidades, e Poesia passou á Universidade de Coimbra onde aplicado á Jurisprudencia Cesarea recebeo o grao de Licenciado com aplauzo dos Cathedraticos. Ordenado de Presbitero considerando as caducas glorias com que o mundo custuma lizongear os coraçoens humanos, deixou a Academia Conimbricense pela Congregaçaõ do Oratorio de Lisboa vestindo a roupeta a 2. De Fevereiro de 1698. Em taõ virtuosa palestra se empenhou a exceder aos Congregados nos exercicios espirituaes para cujo fim o estimulavaõ a dignidade do sacerdocio, e a madureza da idade. O confessionario, e o cubiculo eraõ os lugares em que sempre assistio derigindo em hum com a voz, e em outro com a penna as almas ao caminho do Ceo. Foy cordialissimo devoto de Maria Santissima cujo afecto explicava por eloquentes elogios em todos os seus Sermoens, e Practicas. De toda a erudiçaõ sagrada, e profana teve abundante instruçaõ como tambem da Historia Ecclesiastica, e Secular. Foy Qualificador do Santo Officio, e Examinador Sinodal do Patriarchado de Lisboa. Cheyo de virtuosas obras falleceo piamente a 26. de Março de 1739. Compoz
Devoto de Maria Santissima instruido em varios modos que se lhe propoem para praticar a sua devoçaõ. Lisboa na Officina de Antonio Pedrozo Galraõ 1705. 16.
Novenas para os principaes Mysterios de Maria Santissima Senhora nossa. Lisboa por Joseph Lopes Ferreira Impressor da Rainha Nossa Senhora 1713. 12. & ibi por Mauricio Vicente de Almeida 1737. 12. 2. Tom. & ibi por Pedro Ferreira 1744. 12. 2. Tom.
Novena para a Festa do Mystico Doutor S. Joaõ da Cruz primeiro Carmelita Descalço, segundo fundamento da sua reforma, filho primogenito, e Coadjutor fidelissimo da Serafica Madre Santa Thereza. Lisboa por Joseph Lopes Ferreira 1715. 12.
Coroa Angelica em obsequio do Soberano Principe da Igreja Triumphante, e Militante o glorioso Archanjo S. Miguel. Lisboa por Joseph Lopes Ferreira 1715. 12.
Obsequios do felicissimo Espozo de Maria dignissimo Pay putativo de JESUS o Senhor S. Jozé. Lisboa pelo dito Impressor 1715. & ibi por Antonio Pedrozo 1717. 24.
Novena da Prudentissima Virgem, e Serafica Madre Santa Thereza de Jesus Fundadora, e Matriarcha da Sagrada Reforma Carmilitana. Lisboa por Bernardo da Costa Impressor do Serenissimo Infante 1716. 24.
Innocencia prodigiosa, triumfos da Fè e da Graça nas vidas, e martirios admiraveis de varios meninos, e meninas Santas. Tom. 1. Lisboa na Oficina da Musica. 1721. 4.
Tomo 2. Lisboa por Antonio Pedrozo Galraõ 1727. 4.
Reclamo do Amor Divino. Novena Perparatoria para a Festa solemnissima do Espirito Santo. Lisboa por Francisco Xavier de Andrade 1724. 24.
Sermoens Panegyricos, e Moraes Tom. 1. Lisboa por Jozé Manescal. 1722. 4.
Tomo 2. Lisboa por Bernardo da Costa de Carvalho 1726. 4.
A mocidade enganada, e desenganada. Duelo espiritual onde com gravissimas sentenças da Escritura, e Santos Padres, com solidas concideraçoens, e exemplos muy singulares de erudiçaõ sagrada, e profana se propoem e convencem em fórma de Dialogo todas as escuzas que a mocidade, e qualquer outro pecador allega, e com que se engana para se naõ converter a Deos. Tom. 1. Lisboa por Antonio Pedrozo Galraõ 1728. 4. & ibi por Mauricio Vicente de Almeida. 1734.
Part. 2. Lisboa na Officina Augustiniana 1730. 3.
Parte 3. e Tom. 3, Lisboa por Mauricio Vicente de Almeida. 1731. 4.
Parte 3. e Tom. 4. Lisboa pelo dito Impressor 1731. 4.
Part. 5. Lisboa na mesma Officina 1737. 4.
Parte 6. Lisboa na mesma Officina 1738. 4.
Delicias do Coraçaõ Catholico o suavissimo Menino Jesus nacido em Belem. Lisboa por Antonio Pedrozo Galraõ 1724. 8. & ibi por Mauricio Vicente de Almeida. 1732. 8.
Obsequios de Maria Santissima Senhora Nossa para alcançar o seu patrocinio especialmente na hora da morte. Lisboa por Mauricio Vicente de Almeida 1732. 16.
Academia Universal de varia erudiçaõ sagrada, e profana em que se illustraõ algums lugares da Sagrada Escritura; propoem algumas questoens eruditas, e se referem diversas historias, e noticias naõ menos deleitaveis, que uteis. Lisboa pelo dito Impressor 1732. 4.
Aljava de sagradas settas os Santissimos Coraçoens dos Soberanos Senhores Jesus, Maria, e Jozé. Lisboa pelo dito Impressor. 1733. 8.
Abismo admiravel das divinas finezas o Santissimo, e augustissimo Sacramento da Eucharistia. Propoemse hum afectuoso exercicio para o seu culto, e devota preparaçaõ para a sua Festa. Lisboa pelo dito Impressor. 1734. 12.
Via sacra explicada, e illustrada com a nova declaraçaõ feita pela Santidade de Clemente XII. Traduçaõ de Italiano do Padre Leonardo do Porto Mauricio em Portuguez. Lisboa pelo dito Impressor. 1734. 12. sem o nome do Traductor.
Floresta novissima de varias acçoens sentenciosas, e illustradas com todo o genero de erudiçaõ. Tom. 1. Lisboa pelo dito Impressor 1735. 4.
Tom. 2. Lisboa pelo dito Impressor 1737. 4.
Novena para a Festa de Maria Santissima dos Dezemparados com o titulo das Merces. Lisboa pelo dito Impressor 1737. 16.
Vida admiravel do glorioso Thaumaturgo de Roma perfeitissimo modello do Estado Ecclesiastico o sagrado Fundador da Congregacaõ do Oratorio S. Felippe Neri 1. e 2. Part. Lisboa na Officina da Congregaçaõ 1738. fol.
A velhice instruida, e destruida. Propoemse em forma de Dialogo com gravissimas sentenças, singulares exemplos, e todo o genero de erudiçaõ os muitos privilegios, que lhe competem, e a ennobrecem: as virtuosas instruçoens de que necessita para se derigir, e recta se conservar, e os vicios, que moralmente a profanaõ e destroem para os fugir. Opusculo ascetico, e muy util ainda para outras idades. 1. e 2. Part. Lisboa na Regia Officina Silviana. 1742. 4.
Exercicio afectuoso em obsequio de Christo Senhor Nosso com o titulo de Bom Pastor &c. Lisboa na Officina Joaquiniana da Musica. 16. sem anno de Impressaõ.
Divertimento proveitozo, e deleitavel em que se propoem varias Historias, e noticias tiradas das Divinas, e humanas letras. 4. M. S.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]