Nov 26, 2018
LUIZ DE ABREU DE MELLO natural de Villaviçosa em a Provincia Transtagana, Fidalgo da Caza de Sua Magestade, Commendador de Santa Maria de Deilaõ, e S. Lourenço da Pedesqueira da Ordem de Christo, e Vedor da Caza delRey D. Ioaõ IV. e seu Copeiro mór sendo Duque de Bragança, e Alcayde mór de Melgaço. Teve por progenitores a Duarte de Abreu de Noronha, e a D. Maria de Mello sua terceira mulher. Foy muito inclinado á cultura da Poesia, que sempre dedicou a assumptos Sagrados onde a piedade competia com a elegancia. Teve grande instruçaõ da Genealogia como parte essencial da Historia em cujo estudo naõ fez pequenos progressos. Cazou quatro vezes: a primeira com D. Clara Soares de quem teve a Duarte de Abreu de Mello, que cazou com D. Anna Ribeiro, e a Luiz de Abreu de Mello. A segunda com D. Anna de Mello Viuva de D. Jeronimo Fernandes de Mello filha de Christovaõ Dias de Figueira da qual naõ houve successaõ. A terceira com D. Mayor Maria de Vargas filha de Luiz de Vargas da qual teve a Duarte de Mello Pereira de Noronha, que morreo moço, e a Ioaõ de Mello de Abreu que foy degollado juntamente com D. Gaspar Maldonado no rocio de Lisboa em o anno de 1674. por crime de inconfidencia. A quarta com D. Anna de Velasco filha de Diogo de Salazar da qual naõ houve sucessaõ. Falleceo em Lisboa a 21. de Novembro de 1663. Jaz sepultado na Parochia de S. Jozé. Entre os Poetas mais celebrados he invocado por Manoel de Galhegos Templo da Memor. liv. 4. Estanc. 205. Para celebrar os despozorios do Duque de Bragança D. Ioaõ com estas vozes metricas.
Naõ haja plectro, cithara naõ fique
De quantas ja suavissimas contempla,
Que hum altar a estes Heroes naõ dedique
Neste de Marte numeroso Templo.
A todo engenho a voz da Fama invoca,
E a vós primeiro ò Luiz de Abreu vos toca.
E na Estanc. 206.
A vossa Musa he justo que a primeira
Seja em cantar de quem nos ennobrece
Mas todos todos cantem do Pereira
Cuja fonte de luz Pallas guarnece &c.
Compoz.
Epilogo Sacro da Milagrosa Assumpçaõ da Sacratissima Virgem MARIA. Lisboa por Girardo da Vinha 1621. 8. He em Outavas.
El Parto Sacrosancto. Lisboa por Pedro Crasbeeck 1642. 8. He em Quintilhas. A esta obra como a seu Author celebra com estas vozes metricas o Padre Antonio dos Reys Enthus. Poet. n. 90.
… redolentia lilia Mater
Quae dedit alma tuos ornabant Melle capillos.
Nec dolet aequari tibi Sanazarus honore,
Te siquidem Partum cantantem Virgins audit
Versibus omnino paribus, quos ille calore
Turgida divino succensus viscera, fudit.
Avisos para o Paço offerecidos a Rodrigo de Salazar, e Moscozo. Lisboa por Pedro Crasbeeck. 1659. 8. Trata amplamente da familia do Patrono a quem dedicou esta obra por cuja cauza he numerado entre os Authores Genealogicos pelo Padre D. Antonio Caetano de Souza. Apparat. à Hist. Gen. da Caz. Real Portug. pag. 110. §. 118.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Nov 26, 2018
LUIZ AFFONSO DE CARVALHO natural do lugar de Cangas em o Reyno de Galiza, e filho de Pays Portuguezes por cuja cauza he admetido a esta Bibliotheca. Foy muito perito na Arte Poetica, e naõ menos nos preceitos da Gramatica Latina que por muitos annos ensinou na sua patria a qual acuza de ingrata no Prologo da Obra seguinte.
Cisne de Apollo: de las excellencias, dignidad y todo lo que al arte poetica, e versificatoria pertenece; los methodos, y estilos que sus obras deve seguir el Poeta; el decoro, el adorno de figuras que deve tener y todo lo mas a la Poesia tocante significado por el Cisne insignia preclara de los Poetas. Medina del Campo por Juan Godines de Millis. 1602. 8. Fazem memoria delle Nicol. Ant. Bib. Hisp. Tom. 2. pag. 24. col. 2. Faria Inform. sobre la Cens. de Cam. Luz 11. n. 3. e 11. e Daniel Jorge Morhof. Polyhist. liv. 7. cap. 1. n. 8.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Nov 23, 2018
LUIZ DE ALCAÇOVA CIRNE Nasceo na Villa de Ourem sendo seus progenitores Dionisio de Alcaçova Cirne, e D. Ioanna Froes de Brito de igual nobreza á de seu espozo. No Collegio de Santo Antaõ dos Padres Jesuitas de Lisboa frequentou as letras humanas, e Filozofia em que sahio egregiamete instruido. Cazou com D. Luiza da Cunha Villas boas filha do Dezembargador Gonçalo da Cunha Villasboas Cavalleiro da Ordem de Christo, e Deputado da Mesa da Conciencia, e Ordens. Traduzio da lingua Castelhana de D. Estevaõ Dolz de Casteellar em 4. Tomos na lingua materna.
Anno Virgineo. Consta dos Milagres que Maria Santissima fez, distribuidos por cada dia do anno, e repartido cada volume em tres mezes.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Nov 23, 2018
P. LUIZ DE ALMEYDA Religioso da Companhia de JESUS e dos mais fervorosos cultores da Christandade do Japaõ. Tendo navegado diversos mares com o intento de acumular riquezas aportou em a Cidade de Funay onde depois de tomar os Exercicios espirituaes de Santo Ignacio preferio o lucro das almas ao das fazendas recebendo a roupeta de Jesuita das maõs do Padre Cosme de Torres em o anno de 1555. quando contava trinta annos de idade, e sahio com a doutrina de taõ grande Mestre o mais incansavel operario da conversaõ da gentilidade. Frutos foraõ do seu Apostolico espirito as Ilhas de Goto, Amacuza, e Ximabara convertidas á Fé do Crucificado, como os progressos da Fé de Cangoxima em Saxuma, e os principios da Igreja em Funay para cuja empreza tres vezes passou a estas Ilhas vencendo gravissimas molestias, e excessivos trabalhos. Em diversas Provincias do Ximo regenerou com as aguas do Bautismo a muitos Bonzos, e Fidalgos distinguindo-se entre todos D. Antonio Rey de Arima com outo mil vassalos. Por ser muito perito na lingua Japoneza atrahia com particular graça aos Principes, e Fidalgos idolatras ao conhecimento do verdadeiro Deos. A tal excesso se extendeo a sua charidade que ainda sendo secular fundou em Bungo a sua despeza hum Hospital para meninos expostos, e outro para os Leprozos. Eraõ admiraveis as curas que fazia pois ainda que era practico na Arte Chirurgica muitas vezes recebiaõ os infermos a saude por virtude sobrenatural. Tres annos antes da sua morte navegou a Macao onde recebeo todas as Ordens, e cahindo mortalmente infermo de huma febre ethica contrahida de tantos trabalhos espirou placidamente a 5. de Outubro de 1583. quando contava 59. annos de idade, e 28. De Religiaõ. Delle fazem larga, e honorifica memoria Souza Orient. Conquist. Part. 1. Conq. 4. Div. 2. §. 14. 26. 32. e 35. Part. 2. Conq. 4. Diu. 1. §. 23. até 28. e 65. Diu. 2. §. 91. Bib. Societ. pag. 557. col. 2. Nadasi Ann. dier memor. S. J. Part. 2. p. 226. Hist. Societ. Part. 2. liv. 3. n. 58. & lib. 5. n. 273. liv. 7. n. 142. e 143. Part. 3. lib. 1. n. 143. 146. 156. lib. 2. n. 115. 118. 121. 126. liv. 5. n. 263. lib. 3. n. 263. lib. 6. n. 199. 200. e 202. Gusman Hist. de las Mis. de la Comp. de Jesus. Part. 2. liv. 7. cap. 8. e 18. Ioan. Soar. de Brito Theatr. Lusit. Litter. Lit. L. n. 21. e o moderno addicionador da Bib. Orient. de Antonio de Leon Tom. 1. Tit. 8. col. 177. Escreveo.
Carta para o Padre Belchior Nunes em o primeiro de Novembro de 1557. começa. Nesta darey conta Sahio nas Cart. do Japaõ, e China. Tom. 1. Evora por Manoel da Sylva 1598. fol. a pag. 52. verso e Coimbra por Antonio de Maris 1570. 4. a fol. 139. Traduzida em Castelhano pelo Padre Cypriano Soares. Coimbra por Ioaõ Alvares, e Ioaõ Barreira 1565. 4. a pag. 180. e Alcala por Iuan Iniguez de Lequerica 1575. 4. fol. 81.
Carta para o Padre Belchior Nunes Reitor do Collegio de Cochim em o anno de 1559. Começa. Lá nos deraõ as cartas de V. Rererendissima Sahio nas Cart. do Jap. e Chin. Tom. 1. Evora por Manoel da Sylva 1598. fol. a pag. 62. e Coimbra por Antonio de Mariz 1570. 4. a fol. 163. vers.
Carta para hum Irmaõ do Collegio de Goa a 20. de Novembro de 1559. começa. Todos estamos No Tom. 1. das Cart. do Jap. e China. Evora por Manoel da Sylva 1598. fol. a pag. 62. verso Coimbra por Antonio de Mariz 1570. a fol. 165. vers. Traduzida em Castelhano. Coimbra por Ioaõ Alvares, e Ioaõ Barreira 1565. 4. a pag. 227. e Alcala por Iuan Iniguez de Lequerica 1575. 4. a fol. 88.
Carta para o Padre Antonio de Quadros Provincial da India escrita no Japaõ em o primeiro de Outubro de 1561. Começa. Em muita obrigaçaõ nos tem posto No Tom. 1. das Cart. do Jap. e China. Evora por Manoel da Sylva 1598. fol. a pag. 82. vers. Coimbra por Antonio de Mariz 1570 4. a fol. 219. vers. Traduzida na lingua Latina pelo Padre Manoel da Costa de rebus Japonicis lib. 3. Coloniae apud Gervinum Galenium 1574. 8. a pag. 279. Delingae apud Sebaldum Mayer 1571. 8. a pag. 153. & Lovanii apud Rutgerum Welpium 1570. 8. desde pag. 238. até 260. e por o Padre Maffeo Epist. lib. 2. Florentiae apud Philippum Junctam 1588. fol. a pag. 370. Traduzida em Castelhano por Cypriano Soares. Coimbra por Ioaõ Alvares 1565. 4. a pag. 244. e Alcala por Iuan Iniguez de Lequerica 1575. 4. a fol. 105.
Carta para os Irmaõs da Companhia escrita do Vocoxomira a 25. De Outubro de 1562. He muito larga, e começa Carissimos meus em Jesu Christo. Sahio no Tom. 1. das Cart. do Japaõ, e China. Evora por Manoel da Sylva 1598. fol. a pag. 103. até 112. Coimbra por Antonio de Mariz 1570. 4. Traduzida em Latim pelo Padre Maffeo Epistol. lib. 2. Florentiae apud Junctam 1588. fol. a pag. 386. e pelo Padre Manoel da Costa Epist. lib. 3. Coloniae apud Calenium 1574. 8. pag. 315. & Delingae apud Sebaldum 1571. 8. a pag. 179. vers. Vertida em Castelhano. Coimbra por Ioaõ Alvares 1565. 4. a pag. 337. e Alcala por Iuan Iniguez de Lequerica 1575. 4. a fol. 123.
Carta para os Irmaõs da Companhia escrita de Vocoxiura a 17. De Novembro de 1563. Começa. Tanto que a Nao foy partida. No Tom. das Cartas de Jap. e China. Evora por Manoel da Sylva 1598. fol. a pag. 118. ate 131. Coimbra por Antonio de Mariz 1570. 4. a fol. 314. Traduzida em Castelhano. Coimbra por Ioaõ Alvares 1565. 4. a pag. 443. e Alcalá por Lequerica 1575. 4. a fol. 141. vers. Em Latim pelo Padre Manoel da Costa Epist. de reb. Jap. lib. 4. Dilingae apud Sebaldum Mayer 1571. 8. a pag. 210. vers. e Coloniae apud Gervinum Calenium 1574. 8. a pag. 357.
Carta para os Irmaõs da India escrita de Bungo a 17. de Novembro de 1564. começa. Nesta carissimos Irmaõs No Tom. 1. das Cart. de Jap. e Chin. Evora por Manoel da Sylva 1598. fol. a pag. 154. até 157. Coimbra por Antonio de Mariz 1570. 4. e fol. 401. vers. Traduzida em Latim por Maffeo Epist. lib. 3. Florentiae apud Junctam 1588. fol. a pag. 406. e pelo Padre Costa Epist. de reb. Jap. lib. 4. Coloniae apud Calenium 1574. 8. pag. 382. e em Castelhano. Alcala por Iuan Iniguez de Lequerica 1575. 4. a fol. 182.
Carta para os Irmaõs da Companhia escrita de Facunda a 25. de Outubro de 1565. Começa. Assi pela particular obrigaçaõ. No Tom. 1. das Cart. do Jap. E Chin. Evora por Manoel da Silva 1598. fol. a pag. 159. até 171. vers. Coimbra por Antonio de Mariz 1570. 4. fol. 314. vers. Em Castelhano. Alcala por Lequerica 1575. 4. a fol. 184. Em Latim pelo Padre Costa Epist. de reb. Jap. lib. 5. Coloniae apud Calenium. 1574. 8. a pag. 390. e pelo Padre Maffeo Epist. lib. 4. Florentiae apud Junctam 1588. fol. a pag. 421.
Carta para o Padre Belchior de Figueiredo escrita de Firando a 17. De Março de 1566. começa. Novas de Firando. No Tom. 1. das Cart. de Jap. e Chin. Evora por Manoel da Silva 1598. fol. a pag. 213. Coimbra por Antonio Mariz 1570. 4. a fol. 555. em Castelhano. Alcala por Lequerica 1575. 4. a fol. 249. vers.
Carta para os Irmaõs da Companhia de JESU escrita na Ilha de Xiqui a 20. de Outubro de 1566. começa. Carissimos Irmaõs. Pello custume, que tenho cada anno &c. He muito larga. Sahio no Tom. 1. das Cart. do Jap. e Chin. Evora por Antonio de Mariz 1570. 4. e fol. 556. e em Castelhano. Alcala por Lequerica 1575. 4. a fol. 250.
Carta para o Bispo D. Belchior Carneiro escrita do Japaõ a 20. de Outubro de 1568. Começa. Nesta brevemente tocarei &c. No 1. Tom. das Cart. do Jap. E Chin. Evora por Manoel da Silva 1598. fol. a pag. 252. vers.
Carta para o mesmo Bispo escrita de Fitá a 22. de Outubro de 1559. Começa. Com grandes desejos &c. No 1. Tom. das Cart. do Jap. e Chin. Evora por Manoel da Silva 1598. fol. a pag. 279 vers. Traduzida em Castelhano Alcala por Lequerica 1575. a fol. 297. vers.
Carta aos Padres da Companhia da India escrita de Firando a 25. De Outubro de 1570. começa. Na Entrada &c. No Tom. 1. das Cart. do Jap. e Chin. Evora por Manoel da Silva 1598. fol. a pag. 290. Vertida em Castelhano. Alcala por Lequerica. 1575. 4. a fol. 307. vers.
Carta aos Padres de Bungo escrita de Cochinoçu a 31. de Janeiro de 1575. Começa. Ofererendo-se este portador &c. No Tom. 1. das Cart. do Jap. e Chin. Evora por Manoel da Silva 1598. fol. a pag. 370. vers.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Nov 23, 2018
P. LUIZ ALVARES. Nasceo na Cidade de Lisboa em o anno de 1539. Filho de pays igualmente nobres, que virtuosos chamados Achiles Godinho de Vasconcellos, e Valentina de Calvos que jazem sepultados na casa onde sahio á luz do mundo o Thaumaturgo Portuguez Santo Antonio. Na primeira idade mostrou indole capaz para emprezas grandes, natural inclinaçaõ para exercicios devotos. Das letras amenas passou a cultivar as severas em a Universidade de Coimbra onde ao tempo que ja era Theologo obedecendo a vontade de seu pay recebeo Ordens Sacras e pregou alguns Sermoens em Lisboa com tal energia que pela voz universal dos ouvintes o tinha Deos liberalmente dotado de talento pera taõ sagrado ministerio. Dezejozo de estado mais perfeito elegeo o de Religioso entrando na Companhia de Jesus em o Collegio de Coimbra a 5. de Janeiro de 1560. quando contava 21. Annos de idade, e vinte a Companhia de confirmada. Havendo dictado Filosofia em Coimbra com grande aplauzo, mayor o alcançou no pulpito chegando a tal excesso que fez ecco a sua voz em Roma dizendo S. Pio V. a S. Francisco de Borja Geral da Companhia: Ouço que tendes em Portugal hum S. Paulo. Nao havia coraçaõ taõ duro que se naõ rendesse a vehemente eficacia das suas palavras por cuja cauza o insigne Varaõ Fr. Luiz de Granada immortal credito da Religiaõ Dominicana o comparou aos primeiros promulgadores do Evangelho. A apostolica liberdade com que reprehendia os vicios lhe deu grave materia á sua tolerancia, até que concitando contra si o odio dos sequazes da Sinagoga aos quaes publica, e particularmente arguia de obstinados na sua cegueira, hum delles lhe deu veneno em huma breve porçaõ de vinho que bebeo ao sahir do pulpito em a Villa de Aviz onde tinha feito grande fruto, espirando em o hospital da mesma Villa a 25. De Setembro de 1590. quando contava 51. annos de idade, e 30. da Companhia. Foy conduzido com pompa o seu cadaver para o Collegio de Evora em cujas honras funeraes prégou o Padre Braz Viegas celebre Expozitor do Apocalypse tomando por thema as palavras do cap. 3. do 2. livro dos Reys Nequaquam ut mori solent ignavi, mortuus est Abner. Delle fazem honorifica memoria Ioan. Soar. de Brito Theatr. Lusit. Litt. Lit. L. n. 16. Franco Imag. da virt. do Colleg. de Coimb. Tom. 1. liv. 1. cap. 71. até 76. e no Annus glor. S. J. in Lusit. p. 703 e nos Annal. S. J. in Lusit. p. 153. n. 9. e 10. Nadasi Ann. Dier. mem. S. J. Part. 2. p. 290. e Fonceca Evor. glorios. p. 433. Compoz.
Sermoens varios. M. S. 4. Delles se conservaõ alguns Tomos no Cartorio do Collegio de Evora, como afirma o Padre Franco Imag. da virt. do Colleg. de Coimb. pag. 621. col. 1.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
Nov 23, 2018
P. LUIZ ALVARES natural do Lugar de S. Romaõ termo da Villa de Cea do Bispado de Coimbra filho de Luiz Annez Quaresma, e Maria Braz. Na tenra idade de quatorze annos se alistou na sagrada Companhia de Jesus em o Noviciado de Lisboa a 27. de Abril de 1629. onde instruido nas sciencias Sagradas, e humanas as dictou em o Collegio de Coimbra com credito do seu talento, que o teve igual para o pulpito, que para a cadeira. A sua prudente capacidade o habilitou para exercitar com geral aceitaçaõ dos subditos os lugares de Reytor dos Collegios de Angra Porto, Evora, Provincial, e Propozito da Casa de S. Roque onde falleceo a 13. De Janeiro de 1709. quando contava a provecta idade de 93. annos, e de Religiaõ 79. Delle se lembraõ Bib. Societ. pag. 558. col. 1. Jacob. Lelong. Bib. Sacr. pag. Mihi 605. col. 2. Franco Imag. da virt. do Colleg. de Lisboa pag. 970. e nos Annal. S. J. in Lusit. p. 434. n. 8. Fonceca Evor. glorios. p. 434. Magna Bib. Eccles. Tom. 1. pag. 460. onde faz dous authores diferentes nas obras que relata sendo o mesmo Compoz.
Sermaõ em o Acto da Fé, que em a Cidade de Evora se fez a 3. de Abril de 1672. Lisboa por Antonio Crasbeeck. 1672. 4.
Amor Sagrado. Evora na Officina da Universidade 1673. 8.
Josephus Rachelis filius illustratus. Lugduni apud Laur. Arnaud, & Petr. Borde 1675. fol.
Sermoes de Quaresma Primeira Parte. Evora na Officina da Universidade 1688. 4.
Sermoens varios de Advento e dos Santos 2. Parte. Lisboa por Miguel Deslandes 1694. 4.
Sermoens diversos 3. Parte. Evora na Officina da Universidade 1699. 4.
Ceo de graça, e Inferno custozo. ibi na dita Officina 1692. 8.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]
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