Apresentação de «As Literaturas em Língua Portuguesa (Das Origens aos Nossos Dias)» | Livraria Buchholz, 11 de Março, 18h00

Apresentação de «As Literaturas em Língua Portuguesa (Das Origens aos Nossos Dias)», de José Carlos Seabra Pereira | 11 de março de 2020, 18h00, Livraria Buchholz, Marquês de Pombal, Rua Duque de Palmela, Nº4, 1200-098 Lisboa

Pedro Mexia e António Feijó apresentam no próximo dia 11 de março, às 18,00 horas, na Livraria Buchholz, o livro As Literaturas em Língua Portuguesa (Das Origens aos Nossos Dias), da autoria de José Carlos Seabra Pereira, em edição da Gradiva (2019), com o apoio do Instituto Politécnico de Macau e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

 

Sinopse

Português é língua de muitas culturas e muitas literaturas, pelo menos tantas quantos os países que a falam (bem mais do que eles, em Da verdade). Fiquemo-nos pela literatura: a aprendizagem da língua portuguesa tem de andar de par com um olhar sobre os textos e escritores que dela fizeram uso, em África, ou melhor, nas várias Áfricas, por serem plurais os territórios do Português e suas literaturas, no Oriente, particularmente em Macau, em Timor e na Índia, e no Brasil.
Faltava essa dimensão universal ao olhar sabiamente traçado na História da Literatura Portuguesa, de António José Saraiva é Óscar Lopes, saída em 1959. Além de que lhe faltava um olhar diferente sobre um mundo novo, que muito mudou o mundo desde esse longínquo 1959, E também um olhar que pudesse ser percebido pelos milhares de aprendentes do Português em todas as longitudes, com os seus condicionalismos próprios: um público heterogéneo, com patamares de conhecimento muito assimétricos, com interesses diversificados. Ou seja: uma obra acessível, mas rigorosa, útil a quem se limita à superfície das coisas, mas não menos instrumental para quem pretende descer mais fundo na sua reflexão e no seu conhecimento.
Tal é o roteiro deste As Literaturas em Língua Portuguesa, traçado pela mão experiente e conhecedora de José Carlos Seabra Pereira.


José Carlos Seabra Pereira Doutor pelas Universidades de Poitiers e de Coimbra, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Universidade Católica; José Carlos Seabra Pereira foi professor convidado no Instituto Politécnico de Macau. Coordenador científico do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos; director da revista Estudos (CADC); director do Secretariado Nacional para a Pastoral da Cultura (Portugal); membro do Conselho Executivo da Fundação Inês-de Castro e do Conselho de Patronos da Fundação Arpad Szenes — Vieira da Silva, Tem integrado os júris dos principais prémios literários de Portugal e da CPLP, nomeadamente do Prémio Camões, do Grande Prémio Leya e dos Prémios da Associação Portuguesa de Escritores. Figura de referência nos Estudos sobre Camões, Decadentismo, Simbolismo, Neo-Romantismo e Modernismo, é autor de cerca de quinhentas conferências e palestras, de numerosos ensaios e estudos monográficos, de edições críticas ou paracríticas (Obras de Gomes Leal, Raul Brandão, Florbela Espanca; etc.), de centenas de artigos em revistas especializadas e verbetes em enciclopédias, e de uma vintena de livros, com destaque para: Decadentismo-e Simbolismo na Poesia Portuguesa (1975); Do Fim-de-Século ao Tempo de Orfeu (1979), Autour de la Thématique Politique et de L’Engagement dans la Littérature Portugaise (1982); L’Action Littéraire et |’Oeuvre Poétique de João de Barros (1983), O Neo-Romantismo na Poesia Portuguesa (1999), 2 vols.; vol. Vil da História Critica da Literatura Portuguesa: Do Fim-De-Século ao Modernismo (1995); António Nobre: Projecto e Destino (2000); O Essencial sobre Antônio Nobre (2001); 0 Tempo Republicano da Literatura Portuguesa (2010): Aquilino — a escrita vital (2014), Prêmio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários; O Delta Literário de Macau (Macau, 2015), Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores.

 

Colóquio Frei Agostinho da Cruz e o Convento da Arrábida | Convento da Arrábida, 14 e 15 de Março

Lugar privilegiado onde, desde tempos muito recuados, a Natureza foi entendida como expressão eloquente da divindade, a Arrábida é ainda hoje um dos centros espirituais da Península Ibérica. Nesse território entre o mar e a montanha, culto e cultura encontraram um “deserto” onde é possível ao Homem descobrir a liberdade como essência da vida. Entre 1539 e 1834, a presença dos franciscanos junto do santuário de Santa Maria da Arrábida renovou a leitura desse “paraíso”. Interpretaram a envolvente do convento, descobrindo aí o Criador nas criaturas.

Frei Agostinho da Cruz (1540 – 1619) foi quem melhor exprimiu a essência da serra e do franciscanismo aí vivido. Entendê-lo e entender a sua poesia é compreender melhor a serra, a espiritualidade que encerra e o quanto é actual nos nossos dias e no futuro. Compreender a obra deste poeta não é tarefa que se possa cumprir em pleno sem se entender o contexto em que ela se firmou, sobretudos nos últimos 14 anos da sua vida, nos quais fez vida eremítica na Arrábida. O colóquio interdisciplinar “Frei Agostinho da Cruz e o Convento da Arrábida” pretende contribuir para esse entendimento. Junta vários especialistas que apresentarão estudos sobre a tradição eremítica da Serra, a sua evolução histórica em contexto franciscano, algumas obras de arte que gerou e alberga, bem como as fontes espirituais da poesia do frade menor, o modo como a sua imagem idealizada se estruturou ao longo do tempo e, ainda, as vias através das quais se gravou em duas figuras da poesia portuguesa do século XX, Sebastião da Gama e Daniel Faria.

Trata-se de uma rara ocasião de estudo, debate e contemplação de um património único no nosso país.

PROGRAMA

14 MARÇO | SÁBADO
14.00 | Recepção.
14.15 | Abertura.
14.30 | 1º PAINEL

  • Em busca da solidão e da vida pobre: frades e eremitas nas imediações da Arrábida nos finais da Idade Média
    João Luís Inglês Fontes (NOVA FCSH – IEM / CEHR – UCP)
  • A imagem gótica de Nossa Senhora da Arrábida
    Carla Varela Fernandes (NOVA FCSH/IEM)

  • A Casa de Aveiro e o Convento da Arrábida (1539 – 1759).
    Rui Manuel Mesquita Mendes (Centro Artis / Instituto de História da Arte – FLUL)

16.00 | Debate

16.15 | Pausa para café.

16.40 | 2º PAINEL

  • O painel maneirista de Fernão Gomes (1548 – 1612) em Santa Maria da Arrábida
    Vítor Serrão (Centro Artis / Instituto de História da Arte – FLUL)
  • O azulejo dos séculos XVII e XVIII como elemento decorativo no Convento de Nossa Senhora da Arrábida e nos restantes conventos da sua Província
    Joana Belard Da Fonseca (Fundação Oriente / Museu do Oriente)

17.40 | Debate

15 MARÇO | DOMINGO
9.30 | Reabertura dos trabalhos
9.45 | 3º PAINEL

  • Fontes franciscanas da espiritualidade de Frei Agostinho da Cruz
    Frei Hermínio Araújo ofm (Guardião do Convento de Santo António do Varatojo)
  • A construção de Frei Agostinho da Cruz
    Ruy Ventura (Cátedra Poesia e Transcendência – UCP Porto)

10.45 | Pausa para café.

11.00 | 4º PAINEL

  • Frei Agostinho da Cruz e Sebastião da Gama
    João Reis Ribeiro (Associação Cultural Sebastião da Gama)
  • Frei Agostinho da Cruz e Daniel Faria
    António Carlos Cortez (CLEPUL – FLUL)

12.00 | Debate
12.15 | Sessão de encerramento.
12.30 | Almoço nas instalações do Convento.
14.30 | Visita ao convento da Arrábida.

As inscrições decorrem entre 10 de Fevereiro e 4 de Março de 2020, estando limitadas à quantidade de lugares sentados no auditório do Convento de Santa Maria da Arrábida.

Inscrição, sem almoço | €10
Inscrição, com almoço e visita ao convento | €40
Inscrição e informações detalhadas |  frei.agostinho.da.cruz@gmail.com

Co-organização | Diocese de Setúbal
Apoio | Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitã

 

Fonte: Fundação Oriente

Exposição | Frei Agostinho da Cruz e a Espiritualidade Arrábida | Museu da Fundação Oriente

Inauguração | 12 Março 2020 Até 17 Maio

Lugar privilegiado onde, desde tempos muito recuados, a Natureza foi entendida como expressão eloquente da divindade, a Arrábida é ainda hoje um dos centros espirituais da Península Ibérica. Nesse território que vai do Cabo Espichel aos limites de Setúbal, o culto e a cultura viram nesse espaço entre o mar e a montanha um “deserto” onde é possível ao Homem dialogar com Deus e consigo próprio, descobrindo o essencial da vida.
A partir de 1539, o estabelecimento de uma comunidade de frades franciscanos observantes junto do santuário da Senhora da Arrábida deu renovada leitura a esse “paraíso”. Até 1834 os eremitas arrábidos foram os melhores intérpretes de toda a envolvente do seu convento, descobrindo aí o Criador nas criaturas e encontrando entre o relevo e a vegetação uma expressão peculiar de ser cristão.
De entre todos os frades, Frei Agostinho da Cruz (1540 – 1619) foi aquele que melhor exprimiu a essência da Arrábida e da sua espiritualidade numa poesia original. Comemorando os 400 anos da sua morte e os 480 do seu nascimento, esta exposição apresenta a Arrábida e a sua sacralidade. Guiados pelas suas palavras, desvendamo-la enquanto espaço de libertação.

Ruy Ventura | Comissário

No âmbito das comemorações do IV centenário da morte de Frei Agostinho da Cruz e 480º aniversário do seu nascimento.

 

Fonte: Museu do Oriente

Apresentação do livro “Os ílhavos que foram para a Pederneira” | Hotel Praia (Nazaré), 14 de Março, 18h00

O presente trabalho pretende abordar, com base nos Registos Paroquiais, a migração dos ílhavos para a Vila da Pederneira, num período temporal entre 1609 a 1850.

Tem ainda como objetivo dar a conhecer os nomes das pessoas que realizaram essa migração e que na Pederneira se estabeleceram, deixando, em alguns casos, descendência até aos dias de hoje.

Revela, ainda, os locais onde foram sepultados, permitindo relacionar os nomes com o local de sepultura.

Dedica, também, um capítulo a Joaquim Bernardo de Sousa Lobo, apresentando novos elementos sobre este filho de ílhavos, cuja função de Cabo de mar foi de grande importância para a comunidade Nazarena.

Trata-se, por isso, de um estudo breve que pretende desafiar todos os que se identificarem com os nomes e apelidos ali apresentados a pesquisar os seus antepassados, assim como fornece à comunidade de Ílhavo elementos de relevante interesse para o conhecimento dos seus antepassados, dispersos pelo território nacional, durante o século XVIII e XIX.

Carlos Fidalgo

Sábado, 7 de março | Visita “A Coleção do Museu – Um percurso no feminino”

Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, Sintra

Sábado, 7 de março | Visita “A Coleção do Museu – Um percurso no feminino”

 

No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Mulher, o Museu irá realizar a visita guiada “A Coleção do Museu – Um percurso no feminino”, destinada a todo o público interessado, no dia 7 de março (sábado), pelas 15h30.

Falar-se-á sobre o estatuto social da Mulher, tendo como ponto de partida os monumentos funerários e votivos presentes na exposição do Museu. Esta visita terá o seu início na cripta etrusca, e percorrerá alguns dos espaços mais emblemáticos da exposição, ilustrando o papel multifacetado das mulheres através do tempo.

 

Data: 7 de março (sábado), pelas 15h30;

Público-alvo: + 12 anos;

Ingresso: Gratuito; mediante reserva.

 

Informações e reservas:

Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas

Av. Prof. Dr. D. Fernando de Almeida. São Miguel de Odrinhas. 2705-739 Sintra

Tel.: +351 21 960 95 20

E-mail: dbmu.masmo.divulgacao@cm-sintra.pt