ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO, Cavalleiro da Ordem da Torre e Espada, e Official da da Rosa no Brasil, Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, Commissario Geral de Instrucção primaria pelo methodo portuguez, que elle creou, Socio da Acad. R. das Sc. de Lisboa, Membro do Conservatorio Real, Socio da Sociedade Juridica de Lisboa, e da Litteraria Portuense, do Instituto Historico de Paris, da Acad. das Sc. e Bellas Letras de Ruão, da dos Ardentes de Viterbo, e da Arcadia Romana com o nome de Memnide Eginense etc., etc. – N. em Lisboa a 26 de Janeiro de. 1800. – Começou a publicar‑se a seu respeito no Archivo Pittoresco, volume I a pag. 9, um Estudo ou noticia biographica pelo seu discipulo e amigo o sr. Luis Filippe Leite; ignoro os motivos que occasionaram a suspensão d’este interessante trabalho, interrompido pouco depois, e que ainda agora retardam a sua desejada continuação. – E.

632) Epicedio na sentida morte da Augustissima Senhora D. Maria I Rainha Fidelissima. Lisboa, na Imp. Regia 1816. 4.º de VIII‑23 pag. com uma estampa. Foi a primeira estreia litteraria do auctor. Sahiu mais correcto no Jornal de Coimbra num. L, parte 2.ª.

633) Á faustissima exaltação de Sua Magestade o Senhor D. João VI ao throno. Poema (em tres cantos.) Ibi, na Imp. Regia 1818. 4.º de VI‑82 pag. Traz o retrato do auctor, e foi a sua segunda publicação litteraria: anda tambem inserto no Jornal de Coimbra num. LIX, parte 2.ª.

634) Cartas de Echo e Narciso dedicadas á Mocidade Academica da Universidade de Coimbra. Primeira parte. Coimbra, na Imp. da Univ. 1821. 12.º – Continha só as primeiras nove epistolas. – Sahiram novamente com a segunda parte, e outras poesias, ibi, 1825. 8.º – Terceira edição correcta e augmentada, ibi, 1836.12.º gr. de 224 pag. – Diz‑se que esta obra e a seguinte hão sido por vezes reimpressas no Brasil: comtudo não poude ver ainda algum exemplar d’essas edicões.

635) A Primavera, collecção de Poemetos. Lisboa, na Typ. de Manuel Pedro de Lacerda 1822. 8.º de 181 pag. – Segunda edição mais correcta, emendada e copiosissimamente accrescentada. Lisboa, na Typ. de A. I. S. de Bulhões 1837.12.ºgr. de 330 pag.

636) Amor e Melancolia, ou a novissima Heloisa. Coimbra, na Imp. de Trovão & Companhia 1828.12.º gr. de 238 pag. com uma estampa. Reimpressa no Rio de Janeiro, na Typ. Universal de Laemmert 184… 8.º – Esta reimpressão, e outras que parece se fizeram no Brasil, não obstam a que a obra seja hoje rara em Lisboa; e algum exemplar que por acaso apparece á venda é quasi sempre reputado em 1:200 até 1:440 réis.

637) Tributo portuguez á memoria do Libertador. Lisboa, na Imp. de Galhardo e Irmãos 1836.13.º gr. de 99 pag. com dous retratos. – Esta collecção, na qual foram incorporados varios artigos separadamente impressos em diversos jornaes politicos, teve duas reimpressões no mesmo anno, todas na mesma Officina, e tambem foi reimpressa (diz‑se que mais de uma vez) no Rio de Janeiro. V. o numero seguinte.

638) A Noute do Castello e os Ciumes do Bardo: seguidos da Confissão de Amelia, traduzida de Mll.e Delphina Gay. Lisboa, na Typ. Lisbonense de A. C. Dias 1836. 12.º gr. de XXII‑202 pag. – Foi reimpressa no Rio de Janeiro, conjunctamente com o Tributto á memoria do Libertador, 184… de que vi ha pouco um exemplar no formato de 8.º gr. – A edição original acha‑se exhausta desde muitos annos: os exemplares d’esta são procurados, e valem de ordinario de 720 a 960 réis. De alguem sei que pagou 1:200 réis pelo que possue.

639) Palavras de um Crente, escriptas em francez pelo senhor Padre Lamennais, e vertidas em vulgar. Lisboa, na Tip. de A. I. S. de Bulhões 1836.12.º gr. de 175 pag. – Falando a proposito d’esta versão diz João Bernardo da Rocha, a quem o traductor a dedicara: «O Prólogo é uma obra de primor, tão bem acabada, que se a tivera composto o bispo Arraez, não desmerecera da sua penna.» Consta que fôra tambem reimpressa no Brasil.

640) Excavações Poeticas. Lisboa, na Typ. Lusitana 1844. 8.º gr. de 287 pag.

N’este volume, que promettia ser o primeiro de uma série em que se comprehenderiam todas as obras do auctor, acham‑se incluidas alem de muitas composições ineditas, algumas que já tinham sido impressas em separado, ou insertas no Jornal dos Amigos das Letras: taes são as Epistolas Ao Povo e a D. Miguel, a Elegia á morte da Chronica, a Epistola a Sendim etc. etc. Foi reimpresso no Rio de Janeiro, na Typ. Universal de Laemmert 184… 8.º.

641) Quadros historicos de Portugal. Lisboa, na Typ. da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis 1839. fol, maximo, com estampas lithographadas, e retratos etc. intercalados no texto. Publicaram‑se oito quadros; mas, segundo consta, são só do sr. Castilho os primeiros sete: o oitavo attribue‑se ao sr. Herculano. A esta collecção anda tambem annexo um retrato do auctor. Foram reimpressos no Rio de Janeiro, na Typ. Commercial de Soares & C.ª 1847. 8.º gr. de VI‑252 pag., com o retrato do auctor e quatorze estampas no mesmo formato.

642) As Metamorphoses de Publio Ovidio Nasão. Poema em quinze livros vertido em portuguez. Tomo I. Lisboa (o prologo e notas na Imp. Nacional; o texto na Off. do Gratis) 1841. 8.º de XLVI‑315 pag. – Comprehende os livros I a V: o resto ainda se não publicou até hoje; constando que existe o manuscripto dos dez restantes livros em poder do sr. Castilho (José) no Rio de Janeiro.

643) Camões: Estudo historico‑poetico, liberrimamente fundado sobre um drama francez dos senhores Victor Perrot e Armand du Mesnil. (Seguido de notas para se lerem). Ponta Delgada, Typ. da Rua das Artes, 68. 1849. 8.° gr. de 296 pag. com um retrato de Camões, e outra gravura, representando a gruta do poeta em Macau. Nas notas que começam a pag. 175 e findam com o volume, se tractam questões de summa importancia, sobre pontos historicos, scientificos, litterarios e criticos. – A edição começa a tornar‑se rara, e os exemplares são procurados.

644) Felicidade pela Agricultural. Ponta Delgada, Typ. da Rua das Artes, 68. 1849. 8.º gr. de 246 pag. Declara o auctor no principio da obra, que reuniu n’este livro «algumas das suas utopias já publicadas no periodico mensal O Agricultor Michaelense, a fim de que o outomno, que tão cedo vem ás folhas periodical, não destruisse com ellas os seus pensamentos d’amor aos homens.»

645) Estreias poetico‑musicaes para o anno de 1853. Lisboa, 1853, I vol. com doze peças de musica.

646) Chronica certa e muito verdadeira de Maria da Fonte escrevida por mim, que sou seu tio, o mestre Manuel da Fonte, sapateiro no Pezo da Regoa dada á luz por um cidadão demittido, que tem tempo para tudo. Lisboa, Typ. Lusitana 1846. 8.º gr. de 57 pag. – Sahiu, como se vê, sem o nome do auctor. A edição está exhausta, e é difficil achar hoje á venda algum exemplar

647) Mil e um Mysterios, Romance dos Romances. Lisboa, na Typ. Lusitana 1845. 8.º gr. de IV‑285 pag. – É só o tomo I, e traz no ante‑rosto a indicação de ser o volume III das obras do auctor, isto é, na collecção que principia pelas Escavações Poeticas, e cujo segundo tomo contendo o Presbyterio da Montanha chegou a estar impresso em grande parte, pelo que então constou, sem que todavia se concluisse ou publicasse até agora.

648) Noções rudimentues para uso das escholas. Ponta Delgada, 1849. 8.º.

649) Tractado da Metrificação Portugueza para em pouco tempo e até sem mestre, se aprenderem a fazer versos de todas as medidas e composição etc. Lisboa, na Imp. Nacional 1851. 8.º de VIII‑160 pag.

650) Tractado de Mnemonica para aprender muito em pouco tempo. Lisboa, na Imp. Nacional 1851. 8.º.

651) Taboa de Multiplicação mnemonisada. I folha.

652) Leitura repentina. Methodo experimentado e efficacissimo para em poucas lições e com muito recreio se aprenderem a ler impressos e numeração, approvado pelo Conselho Superior de Instrução Publica do Reino. Lisboa, 1850? A terceira edição d’esta obra sahiu com o titulo: Methodo portuguez Castilho para o ensino do ler e escrever: obra accommodada tanto ao uso das escholas como ao das familias. Com mappas e vinhetas. Lisboa, na Imp. de Lucas Evangelista 1853. 8.º de XXIII‑112 pag. – Ha já quarta edição, com o titulo seguinte: Methodo Portuguez Castilho para o ensino rapido e aprasivel do ler, escrever, e bem falar, 4.ª edição, accommodada pelo auctor a todos os gostos, e calculada tanto para o uso das escolas como para o das familial, tanto para o modo simultaneo, como para o individual. Lisboa, Typ. Progresso 1857. 8.º de 144 pag.

Afora estes escriptos, todos mui succintamente indicados em um curtissimo catalogo que appareceu impresso (se a memoria me não falha) em 1853, ao que parece com sciencia e permissão do auctor, muitos outros existem, que alli se não mencionaram. Para reparar esta omissão darei conta dos que até agora me vieram á mão, e que possuo, bem como dos que por serem publicados posteriormente não podiam ter entrado no referido catalogo.

653) O Tejo, Elogio Dramatico nos annos do serenissimo sr. D. Pedro d’Alcantara, Principe Real, e uma Ode á morte de Gomes Freire e seus socios. Lisboa, na Typ. Rollandiana 1820. 8.º de 16 pag.

654) A Liberdade: Elogio dramatico para se representar no Theatro particular da rua direita de S. Paulo. Lisboa, na Imp. Regia 1820. 8.º de 14 pag. (Sahiu anonymo, porém foi‑lhe geralmente attribuido).

655) Carta de Heloisa a Abeillard: traduzida do francez de Mr. Mercier. Lisboa, na Typ. Lacerdina 1820. 8.º gr. de 23 pag. – Reimpressa na Typ. de João Nunes Esteves 1826? 16.º.

656) Varios sonetos etc. Insertos na Collecção das Poesias recitadas na Sala dos actos da Univ. de Coimbra nas noutes de 21 e 22 de Novembro de 1820 etc. Coimbra 1820. 8.º gr.

657) Cantata, que começa: « Os ais do Luso Povo em fim venceram..» – Inserta em um folheto: Collecção de Poesias distribuidas no Theatro Nacional da Rua dos Condes por occasião do festejo com que se solemnisou a chegada do Sr. D. João VI, Rei constitucional. Lisboa, 1821. 4.º.

658) Canto, que principia: «Agora que dos céos no longo espaço etc.. »- Sahiu em um folheto, que não tenho agora presente, e contém a descripção das festividades com que foi celebrado o anniversario do dia 15 de Setembro de 1820, impresso em Lisboa 1821. 4.º.

659) Elogio historico de Augusto Frederico de Castilho. – Sahiu nas Memorias do Conservatorio Real de Lisboa, tomo II (sem primeiro). 1843, de pag. 35 a 52.

660) Ou Eu ou Elles. S. Miguel, Typ. de Castilho, Rua das Artes, 68. 1849. 8.º de 25 pag. (V. João José de Andrade.)

661) Tosquia de um Camello: Carta a todos os Mestres das aldéas e das cidades. Lisboa, Typ. Urbanense 1853. 8.º de 52 pag. (V. José Crispim da Cunha. )

662) Felicidade pela Instrução (cartas a um Jornal de Lisboa). Lisboa, na Typ. da Acad. R. das Sciencias 1854. 8.º gr. de VIII‑117 pag.

663) Directorio para os senhores Professores das Escholas primarias pelo methodo portuguez. Coimbra, na Imp. da Univ. 1854. 8.º de 60 pag.

664) Ajuste de contas com os adversarios do methodo portuguez. Coimbra, na Imp. da Univ. 1854. 8.° de 110 pag.

665) Officio dirigido á Associação dos Professores do Reino e Ilhas (em 15 de Outubro de 1855) consultando‑os ácerca de varios quesitos, relativos ao ensino pelo methodo portuguez. – Foi impresso na Resposta dada pela mesma Associação. Lisboa, Typ. de Silva 1856. 8.º gr. A esta resposta retorquiu o sr. Castilho com uma longuissima contestação, que intitulou – Resposta aos Novissimos Impugnadores do Methodo Portuguez. Foi publicada no Diario do Governo, começando no n.º 70 de 25 de Março de 1856, e continuando successivamente em varios numeros d’este, e do seguinte anno.

666) Varias amostras das traducções de Anacreonte, e dos Amores de Ovidio, insertas na Revista Peninsular, tomo II, no Archivo Pittoresco, tomo I, e no novo Jornal de Bellas Artes. – Consta que em breve teremos a publicação integral e completa dos Amores feita no Rio de Janeiro pelo sr. Castillo (José) em cujo poder existe o manuscripto, e que promette addicionar‑lhe no fim um amplo commentario.

Por graça do meu amigo o sr. A. da Silva Tullio, a quem já sou devedor de muitos e distinctos favores, tive na minha mão um dos pouquissimos exemplares dos tomos I e II d’esta versão, recentemente chegados a Lisboa com mais dous, que são III e IV, unicos até agora publicados. Eis aqui o seu titulo:

667) Os Amores de P. Ovidio Nasão. Paraphrase por Antonio Feliciano de Castilho seguida pela Grinalda Ovidiana por José Feliciano de Castilho. Tomo I. Rio de Janeiro, na Typ. do Editor Bernardo Xavier Pinto de Sousa 1858. 8.º gr de 119 pag. – Depois do ante‑rosto e frontispicio segue‑se em pagina separada, e composta em grossos caracteres a seguinte: «ADVERTENCIA IMPORTANTE: – Adolescentes de um e outro sexo! Sob um titulo que vos‑poderá attrahir, este livro contém mysterios de iniquidade. Se o abrisseis depois d’este pregão, só de vós‑mesmos vos‑poderieis queixar. Não é para vós que foi escripto. Quem o‑apresentasse, ou o‑permittisse á innocencia só esse sería o seo invenenador.» Depois de uma dedicatoria á memoria do Visconde de Pedra‑Branca, vem um Preambulo do commentador (o sr. Castilho José). Segue‑se a este um Prologo do traductor, e finalmente a versão do livro I, com quinze canções denominação que o traductor substituiu á de Elegias do original. Os motivos que houve pare esta substituição, e para a fórma paraphrastica que deu ao seu trabalho, dá‑os o traductor no prologo que lhe antepõe. – O tomo II, impresso na mesma Typ. e no mesmo anno, com 102 pag., comprehende as dezenove canções ou elegias do livro II.

668) Epistola a Sua Magestade a Imperatriz do Brasil. – Foi separadamente impressa em Coimbra, e sahiu tambem no tomo II da Revista Peninsular.

669) Outra Epistola á mesma Augusta Senhora, em agradecimento. Sahiu na Revista da Instrucção Publica, n.º 3.

Collaborou com seu irmão José Feliciano de Castilho na publicação da Livraria Classica Portugueza, Excerptos de todos os principias auctores portuguezes de boa nota assim prosadores como poetas. Lisboa, na Typ. Lusitana 1845 a 1847.16.º, da qual só vieram a luz 25 pequenos tomos. Comprehende este florilegio na parte publicada a selecção dos melhores trechos colhidos nas obras do insigne e vernaculo escriptor P. Manuel Bernardes, – nas de Garcia de Rezende, em que se inclue tambem um bom numero d’extractos do mui raro e celebre Cancioneiro Geral, de que este chronista foi collector e editor; – nas Peregrinações de Fernão Mendes Pinto; – e nas obras do moderno poeta Bocage: tudo acompanhado das noticias biographicas e criticas dos referidos auctores, com particularidades curiosas e até então ignoradas, ou pouco menos, ácerca de cada um d’elles; o que torna essas noticias duplicadamente interessantes, e por ventura a parte mais valiosa da collecção. Segundo as informações que obtive, são especialmente do sr. Castilho (Antonio) as biographias e juizos criticos relativos a Bernardes, e Garcia de Rezende. As de Bocage e Mendes Pinto pertencem in totum ao sr. Castilho (José).

Resta ainda commemorar entre os trabalhos do eximio escriptor a redacção dos tomos I a IV da Revista Universal Lisbonense, jornal por elle fundado em 1840, que lhe deveu o credito de que por muitos annos gosou, e no qual se acham muitos artigos seus em prosa e verso; a do Agricultor Michaelense de que foi encarregado em 1849, e finalmente um copiosissimo numero de artigos em todos os generos, publicados já com o seu nome, já sem elle em diversos jornaes litterarios e politicos, taes como: A Aguia, a Aguia do Occidente, a Guarda Avançada, a Guarda Avançada dos Domingos, o Jornal dos Amigos das Letras, o Nacional (de Lisboa), o Patriota, a Revolução de Setembro, o Independente, a Restauração, o Jornal de Bellas Artes, o Panorama, o Diario do Governo, a Civilisação, o Archivo Pittoresco etc. etc., e por ultimo a Revista da Instrucção Publica para Portugal e Brasil, em que actualmente collabora com o sr. Luis Filippe Leite, publicada desde 1857, sahindo dous numeros em cada mez, e que ainda continua.

A digressão que o sr. Castilho fez ao Brasil em 1854 o impediu de proseguir na traducção que encetara do Genio do Christianismo de Chateaubriand. N’esta versão, alias concluida e publicada (da qual é hoje proprietario o sr. Francisco Arthur da Silva por compra que d’ella fez á Empreza que a realisou) são unicamente da sua penna a Introducção e os quatro primeiros livros. O resto é de diversos, segundo a declaração dos proprios actores. Affirma‑se que a parte poetica fôra traduzida pelo sr. Mendes Leal. Sahiu com o titulo seguinte:

670) O Genio do Christianismo por Mr. de Chateaubriand. Lisboa, na Typ. Universal 1854. fol., ou 4.º maximo: de 268 pag., adornado com algumas gravuras intercaladas no texto.

Achava‑se já na imprensa composto o presente artigo, quando o sr. José de Torres me fez ver um pequeno e raro opusculo, de que muito me apraz poder dar ainda noticia n’este logar. – É uma folha de 8 pag. no formato de 4.º portuguez, sem rosto, e tendo no alto da primeira pagina o titulo – Literatura Portuguesa -,assignado no fim com as iniciaes T. G., impresso em Cadix 1837. É escripto na lingua castelhana, e contem uma abbreviada biographia do sr. Castillo, com a ennumeração das principaes obras por elle publicadas até aquella data.

 

[Diccionario bibliographico portuguez, tomo 1]