P. FRANCISCO VELHO natural do lugar de S. Andre de Palma termo de Barcellos do Arcebispado de Braga filho de Joaõ Alvares Velho, e de Catherina Affonso. Na tenra idade de quinze annos abraçou o instituto da Companhia de Jesus em Lisboa a 9. de Março de 1620. Dictou humanidades seis annos, e Filosofia no Collegio de Lisboa. Em Roma foy Substituto do Assistente desta Provincia, e Penitenciario em o celebre Sanctuario da Casa do Loureto. Contrahindo huma grande infermidade da assistencia que fazia aos soldados do Exercito de Entre Douro, e Minho ao tempo que se recolhia ao Collegio de Braga falleceo no Hospital de Ponte de Lima, que administraõ os religiosos de S. Joaõ de Deos, a 30. De Novembro de 1662. Foy muito douto nas letras humanas, e antiguidades Ecclesiasticas. Compoz

Vida de Santo Olympio. Desta obra faz mençaõ Cardoso Agiol. Lusit. Tom. 3. pag. 655. no Comment. de 12. de Junho letr. B. e Nicolao Antonio Bib. Hisp. Tom. 2. pag. 325. col. 1.

Vida de Santo Epitacio Martyr. Faz memoria desta obra Fr. Pedro Poyares Paneg. da Villa de Barcel. cap. 98. pag. 227.

Sendo Mestre de Humanidades compoz huma Elegia à morte do P. Francisco de Mendoça que sahio impressa no principio do seu Viridario. Lugduni apud Laurentium Anisson. 1649. fol.

Tem por titulo a Elegia.

Lugduni, seu Gallici leonis Olyssiponi de obitu Mendocae Epistola. Começa.

Sic ad Ulyssaeam scribit Leo Gallicus Urbem.

Sed tamen ut Lybicus non viget ore leo.

Faz honorifica memoria delle o P. Antonio Franco Ann. Glor. S. I. in Lusit. pag. 718. et in Annal. S. I. in Lusit. pag. 333.§.15.

 

[Bibliotheca Lusitana, vol. II]