FRANCISCO DE OLANDA natural de Lisboa, e taõ estimado pela Arte da Pintura em que foy insigne de cujo pincel se conservaõ muitos quadros neste Reyno, como pela delicada perfeisaõ com que illuminava com ouro, e diversas cores de que saõ eternos testemunhos os livros do Coro do Real Convento de Thomar. Assistio em Roma quando presidia no Solio do Vaticano a Santidade de Paulo onde mereceo as estimaçoens das primeiras pessoas daquella grande Corte. Compoz em diverso genero de metro
Louvores eternos. Dedicou esta obra ao seu Anjo Custodio, e a acabou a 22. de Novembro de 1569.
Amor da Aurora.
Idades do Homem.
Estes dous tratados ornados de consideraçoens devotas deixou primorosamente illuminados.
[Bibliotheca Lusitana, vol. II]