FRANCISCO DE FONTES natural de Lisboa insigne Gramatico, suavissimo Poeta, e naõ menos Valeroso Soldado o qual com igual impulso desembainhou a espada para defensa da Patria, do que aparou a penna em obsequio de seus grandes amigos Justo Lipsio, e Ericio Puteano famosos cultores das letras humanas defendendo-os nervosamente da injusta critica com que a maledicencia dos seus emulos se oppoz aos escritos de taõ celebres varoens gloriando-se de alcançar tal Apologista como em seu applauso escreveo D. Antonio de Attaide primeiro Conde de Castro Dayro na carta impressa no principio da obra seguinte que lhe dedicou Francisco de Fontes. Felices illi, quamuis peccassent, qui talem nacti sunt propugnatorem.
Libellus apologeticus por Justo Lipsio, & Ericio Puteano viris clarissimis. Ulyssipone apud Petrum Craesbeeck. 1618. 4.
Cõmentariu in Statium Papinium. Desta obra que he difusa, faz o Author mençaõ a fol. 27. da precedente
Cornelio Tacito traduzido em Portuguez. M. S.
Inscripçoens dos Arcos triumfaes com que Lisboa recebeo a Filippe II. No anno de 1619. e sahiraõ impressas com a Viagem al Reyno de Portugal, etc. Madrid por Thomaz Junti. 1622. fol. Fazem memoria delle Francisco Manoel Cart. dos AA. Portug. acerrimo defensor, e suave amigo de Justo Lipsio, e Puteano, e Joan. Soar. de Brit. Theatr. Lusit. Litter. lit. F. n. 43. in humanioribus litteris instructissimus.
[Bibliotheca Lusitana, vol. II]