IORGE CARDOSO naceo em a Cidade de Lisboa a 31 de Dezembro de 1606. sendo filho primogenito entre dez que tiveraõ seus Pays Manoel Fernandes Henriquez, e Mariana Cardosa. Foy purificado da mancha Original na real Parochia de S. Iuliaõ a 6 de Ianeiro de 1607. e logo nos primeiros annos mostrou genio docil para a cultura das virtudes, como prompta comprehensaõ para a comprehensaõ das sciencias. Em o Collegio patrio de Santo Antaõ ouvio as letras humanas explicadas por aquelle oraculo de erudiçaõ sagrada, e profana o Padre Francisco de Macedo, e sahio nellas taõ eminentemente versado como se esperava da excellencia do Mestre, e da aplicaçaõ do discipulo. Aprendeo os arcanos da Filosoha Peripatetica no Real Convento de S. Domingos, e os mysterios da Theologia escholastica em os Collegios de Santo Antaõ, e Santo Agostinho revelados em o primeiro pelo Padre Nuno da Cunha igualmente illustre por sangue, e virtudes, e em o segundo por Fr. Manoel do Espirito Santo Examinador das Tres Ordens Militares, podendo gloriarse taõ famosas Religioens de ser alumno das suas Escholas quem depois com a sua penna havia eternizar a memoria de seus virtuosos talhos. Ordenado de Presbitero a 4 de Iulho de 1632. por Fr. Paulo da Estrella Bispo de Meliapor, e Religioso da Ordem Terceira de S. Francisco celebrou a primeira Missa a 25 de Agosto do referido anno em a Capella de Nossa Senhora das Candeas Collateral da parte da Epistola do Altar mòr da Parochia onde recebera a primeira graça sendo seus Padrinhos o Prelado, que lhe conferira as Ordens, e o Doutor Eugenio Cabreira Conego da Cathedral de Lisboa, e Vigario Geral do seu Arcebispado. Obteve hum Beneficio somples em a Igreja Parochial de S. Ioaõ Baptista da Villa de Abrantes merecendo pela vastidaõ da sciencia Historica, e integridade da sua vida possuir as mayores dignidades Ecclesiasticas. Querendo deixar hum perpetuo padraõ de obzequio para com a Patria emprendeo com infatigavel disvelo, e continuo estudo escrever as virtuosas açoens de seus insignes talhos que em cada dia do anno floreceraõ, e frutificaraõ em heroicos actos de Santidade para cuja ardua empreza o animava a vastissima noticia, e profunda erudiçaõ da Historia Ecclesiastica, e Secular que cultivara desde a primeira idade dezempenhando taõ laborioso assumpto com excesso ao que prometia o argumento da obra pois alem de narrar as vidas dos Santos, e Varoens illustres de Portugal, e suas Conquistas que pelo circulo do anno deixaraõ a vida caduca pela eterna, lhe corresponde hum largo, e erudito Commentario cheyo de noticias Topographicas, em que se descrevem as patrias das Pessoas escritas no Texto; as Fundaçoens de diversos Conventos, e Mosteiros; a dedicaçaõ de muitos Templos, a introduçaõ das sagradas Familias copiosas minas de que sempre estaõ sahindo pedras para a fabrica dos muros da Ierusalem Celeste; e elegantes elogios de Varoens insignes que ornaraõ o Sacerdocio, e o Imperio. Para ultimo complemento de taõ grande obra lhe foy preciso discorrer por grande parte do Reyno querendo testemunhar com os olhos as noticias que aprendera dos livros merecendo a gloria de ser o primeiro que intentou taõ arduo assumpto como em seu aplauzo escreveo a severidade de Nicolao Antonio Bib. Hisp. Tom. 1. pag. 411. col. 1. intactum aliis pro dignitate argumentum, commemorationem inquam Lusitaniae suae Sanctorum, atque Venerabilium utriusque sexus hominum his annis curiose, ac diligenter prosequitur. Sendo naturalmente modesto, e inimigo declarado da vaõgloria naõ podia evitar a distinçaõ com que era tratado pelas primeiras Pessoas da Ierarchia Ecclesiastica quais foraõ o Illustrissimo Arcebispo Primaz D. Rodrigo da Cunha; D. Pedro de Alencastro Inquisidor Geral, e depois Duque de Aveiro, e o Illustrissimo Capellaõ mòr Luiz de Souza depois Arcebispo de Lisboa, e Cardial da Igreja Romana que muitas vezes o trazia em o seu coche onde igualmente triumfava a benignidade deste Prelado como o merecimento de taõ grave Ecclesiastico cuja fama sahindo dos limites da patria retumbou com taõ glorioso eco em os Reynos estranhos que os mais celebres eruditos procuravaõ com oficiosas cartas a sua amizade entre os quais se distinguiraõ Fr. Affonso Ramon, e Fr. Pedro de S. Cecilio Chronistas Mercenarios; D. Fr. Angelo Manrique Chronista Geral da Ordem de Cister, depois Bispo de Badajos; o Licenciado Gregorio de Louvarinhas Feijò author da Topografia Sacra de Galiza. Antonio de Leaõ Pinello Chronista de Indias, Gil Gonzalves de Avila Chronista de Castella, Luiz Munòs, e D. Jeronimo Mascarenhas Bispo de Segovia. Estes obsequios, que lhe dedicaraõ Varoens taõ insignes quando assistia em Portugal subiraõ a mayor excesso quando lográraõ da sua estimavel prezença no anno de 1669. em que passou a Madrid por ordem do Illustrissimo Capellaõ mór Luiz de Souza com a comissaõ de augmentar a magnifica Livraria deste grande Prelado. Admirada aquella Corte do profundo talento, vasta erudiçaõ, e summa modestia com que se ornava o seu espirito lhe offereceo o lugar de Chronista com quinhentas patacas de Ordenado, e huma Conezia da Cathedral de Toledo. Agradecido à offerta de lugares taõ honorificos como atendesse mais ao amor da patria, que á propria conveniencia os naõ aceitou até comunicar ao Marquez de Arronches Embaxador de Portugal naquella Corte se seria agradavel ao nosso Principe aquella nomeaçaõ de que se seguio ordenar-lhe, que se restituisse a Portugal. Obedeceu com tanta promptidaõ, que ainda que veyo em huma Liteira, como a estaçaõ era ardente, e naõ lograva de saude perfeita se lhe originou da jornada a doença de que morreo. Estando proximo á morte depois; de ter recebido com summa piedade os Sacramentos foy vizitado pelo Capellaõ mòr Luiz de Souza o qual lhe preguntou com grande affecto se queria alguma couza em que pudesse satisfazer o seu dezejo! A esta pregunta respondeo, que unicamente pedia a S. Senhoria a lembrança da sua alma cuja suplica foy pia, e generosamente defirida. Falleceo placidamente em Lisboa a 3 de Outubro de 1669. quando contava 63 annos de idade. Foy levado na tumba dos Clerigos da Irmandade de S. Pedro, e S. Paulo de que fora Irmaõ, e Juiz a sepultar na Parochial Igreja de Santa Justa onde descança no jazigo de seus Antepassados junto da porta principal. Para Epitafio da sua sepultura lhe escreveo a elegante Musa do Padre D. Manoel Caetano de Souza Procomissario da Bulla da Cruzada, e Censor da Academia Real da Historia Portugueza estas metricas expressoens.
Híc jacet insgnis Cardoso Georgius, Acta
Qui Divum expressit moribus, atque Stylo.
Hausti pro Justis requiem dat JUSTA laboris
Cui patria ut meruit solvere justa nequit.
Foy de mediana estatura, olhos pequenos, e graciosos, nariz aquilino cuja extremidade lhe cahia sobre os beiços, que eraõ delgados; a barba pequena mas proporcionada a todo o rosto, que era muito alvo; o cabello branco, o aspecto grave, a voz branda igualmente parco em fallar, como em rir; taõ modesto nas açoens, como limpo nos vestidos, e verdadeiro exemplar do Estado, que professava. Juntou huma Livraria mais estimavel pela qualidade, que pelo numero de livros entre os quais conservava a Arte Latina por onde estudou os rudimentos desta lingua com tal aceyo como se tivera sahido da impressaõ. Della deixou cem Volumes M. S. ao Illustrissimo Capellaõ mòr Luiz de Souza, e os livros, que tratavaõ das excellencias de Maria Santisssima ao Mestre Fr. Isidoro da Luz Provincial da Ordem da Santissima Trindade Lente de Controversia em a Universidade de Coimbra, que com grande disvelo havia feito huma Colleçaõ de livros deste assumpto, que se conservava na Livraria do Convento da Trindade de Lisboa. O seu nome, como os seus escritos saõ celebrados com elegantes expressoens por gravissimos Authores. Padre Ioaõ Bollando Praef. Act. Sanct. Mens. Feb. cap. 5. lhe chama Virum doctissimum. Nicol. Ant. Bib. Vet. Hisp. lib. 3. cap. 4. §. 78. Vir diligens. et lib. 3. cap. 5. §. 125. viro quidem probo, ac diligenti. Gaspar Ibanés de Segovia Marquez de Agropoli Dissert. Eccles. fol. 284. n. 21. infatigable investigador de la Historia Ecclesiasica de Portugal. Fr. Manoel da Esperança Hist. Seraf. da Prov. de Portug. Part. 1. liv. 1. cap. 19. n. 2. obra grande, e digna de perpetuo louvor, e cap. 3 6. n. 7. Esplendor das Lusitanas virtudes, e liv. 2. cap. 27. n. 2. merecedor da nossa estimaçaõ. e Part. 2. liv. 7. cap. 26. n. 4. benemerito dos Santos Portugueues. Emman. Ludov. Vit. Princip. Theodos. Proloq. n. 17. Lusitanis ipse scriptoribus virisque optimis jure optimo inserendus, quorum illustria opera factaque nec unquam interirent tribus luculentis tomis effecit tres alios expectactissimos quibus totiùs anni circulus clauderetur nobis immatura ejus morte invidente. et lib. 1. cap. 31. §. 405. Author summa fide dignus. Purif. Chron. de S. Agostinho da Prov. de Portug. Part. 1. liv. 1. Tit. 5. §. 4. muy versado em todo o genero de historia deste Reyno principalmente Ecclesiastica. e Part. 2. liv. 7. Tit. 4. §. 6. Pessoa bem conhecida por versada nas Antiguidades deste Reyno. P. Antonio de Macedo Lusit. Inf. Et Purp. pag. 65. qui multa situ obsita, & oblivione sepulta assidua lectione, studioque detersit, & magno rei litterariae bono publici juris fecit. et pag. 61. nobilis scriptor. & in Praefat. ad Lectorem Hispanicarum, praecipue in Lusitania Antiquitatum diligentissimus indagator. Maced. Divi Tutelares. pag. 255. D. Nicol. de Santa Maria Chron. dos Coneg. Reg. liv. 7. cap. 25. n. 1 3. Curioso antiquario, e deligente investigador de memorias. Valdeceb. Templ. de la Fama art. 25. De los que han escrito con acierto historias lo más celebre de los tiempos es el Agiologio Lusitano de Jorge Cardoso. Marinho Prolog. da Fund. e Antiguid. De Lisboa. Que com seus estudos trabalhos, e investigaçoens tem dado grande realce a muitas obras insignes, e Pessoas deste Reyno, e fora delle, que o consultaõ como em outros tempos a Andre de Resende, D. Fr. Amador Arraes, o Bispo D. Antonio Pinheiro, e Gaspar Alvres Louzada. e liv. 3. cap. 17. Escritor de grande authoridade. Fr. Filippe Columbo Chronista Geral da Ordem da Mercè. Vid. de Fr. Gonçal. Diaz liv. 1. cap. 1. El cuidadoso desvelo del erudito Jorge Cardoso en su Agiologio Lusitano com que illustrò la Historia Ecclesiastica de su Patria, y huviera concluido tan deseado trabajo en mucina gloria de los Santos Portugueses, si la muerte nò huviera embarazado su elevada pluma en el medio de su buelo a costa de justissimos sentimientos delos que en Madrid experimentamos su exemplar vida, y la sagrada erudicion de sus continuos estudios. Mas deveriamos dizir por merecer màs tan digno sugeto, venerador de todas las sagradas Religiones, sendo su pluma, y su lengua honor de todos Estados y su modesto traje, y exemplar vida espejo de un Ecclesiastico perfecto. Leal Crisol Purificat. pag. 187. col. 1. Baronio Portuguez. Fr. Franc. da Nativid. Lenit. da dor. pag. 308. indefesso investigador das couzas de Portugal. Franco Ann. Glor. S. J. in Lusit. pag. 277. Vir de nostra Natione infinitum, & immortaliter meritus. Fr. Belchior de S. Anna Chron. Dos Carm. Descal. da Prov. de Portug. Tom. 1. liv. 1. cap. 12. n. 77. Com incansavel estudo, grande engenho, e curiosidade nunca bem louvada descubrio a quem o Reyno deve immortaes graças pelo zelo de verdadeiro Portuguez com que tratou de honrar a patria publicando ao Mundo no seu douto Agiologio a multidaõ de Santos, que tem gerado. Ioan. Soar. de Brito Theatr. Lusit. Litter. lit. G. n. 36. Vir perdiligens, &curiosus. D. Franc. Manoel Cart. dos AA. Portug. ao Doutor Themudo Pio, e intelligente escritor dos Santos deste Reyno como se vè no seu louvavel Agiologio. Franckenau Bib. Hisp. Geneal. Herald. pag. 162. Historicus clarissimus. Telles Hist. da Etiop. Alt. liv. 2. cap. 18. muito douto, e erudito Varaõ, e no cap. 20. doutissimo no seu admiravel, e eruditissimo Agiologio, e liv. 3. cap. 8. muito erudito, e liv. 6. cap. 34. muy erudito no seu admiravel Agiologio Franc. de Sant. Mar. Chron. dos Coneg. Secul. liv. 1. cap. 41. emprendeo huma materia vastissima, e quasi immensa. Valdeceb. Vid. do V. Fr. Joaõ de Vasconcel. liv. 2. cap. 26. de los Escritores màs insignes que Portugal hà tenido, de ingenua verdad, y noticiosa comprehenson. Fr. Ioseph de Santo Antonio. Flos Sanct. August. Tom. 1. pag. 39. col. 2. e pag. 685. col. 1. famoso. Huerta Vid. de S. Ped. de Alcant. liv. 3. cap. 21. muy devoto y diligente historiador. Barbosa Cathal. das Raynh. De Portug. p. 145. digno de toda a estimaçaõ pela immensa variedade de seus estudos Cordeiro Hist. Insulan. liv. 6. cap. 41. §. 413 eruditissmo. Fr. Daniel a Virg. Mar. Specul. Carmelit. Tom. 2. part. 4. p. 407. n. 1458. e cap. 3. p. 411. n. 1475. diligentissimus. Mariz, e Faria Vid. de S. Ioaõ Marcos p. 120. cuja eruditissima obra com a devida veneraçaõ corre em toda a Europa. Fr. Ioaõ do Sacramento Chron. dos Carm. Desc. da Prov. de Portug. Tom. 2. liv. 4. cap. 34. §. 264. diligente. Souza Cathal. dos Bisp. do Funchal. fallando de D. Fr. Fernando de Tavora lhe chama insigne. Leytaõ Ferreira. Not. Chronol. da Univ. de Coimb. p. 531. n. 1141. Escritor diligentissimo. Pedro Lobo Correa Prolog. da Vid. do V. Greg. Lopez. Para vósos Portuguezes de feliz recordaçaõ pois foy verdadeiramente amante da patria, e singular investigador dos Santos, e Varoens illustres que neste nosso Reyno foreceraõ com virtudes, e fructificaraõ com exemplos.
Compoz
Agiologio Lusitano dos Santos, e Varoens illustres em virtude do Reyno de Portugal, e suas Conquistas. Tomo 1. que comprehende os dous primeiros mezes Ianeiro, e Fevereiro com seus Commentarios. Lisboa na Officina Craesbeeckiana. 1652. fol.
Tomo 2. que comprehende os dous mezes de Março, e Abril com seus commentarios. Lisboa por Henrique Valente de Oliveira. 1657. fol.
Tomo 3, que comprehende os dous mezes de Mayo, e Iunho, com seus Commentarios. Lisboa por Antonio Crasbeeck de Mello, 1666. fol.
Officio menor dos Santos de Portugal tirado de Breviarios, e memorias deste Reyno. Lisboa por Pedro Crasbeeck. 1629. 24.
Relaçaõ da Fundaçaõ do Convento da Madre de Deos de religiosas Franciscanas situado fora dos muros de Lisboa e das graças, e privilegios que lhe concederaõ os Summos Pontifices. Lisboa 1629. 4. Desta obra faz memoria no 1. Tom. do Agiol. Lusit. no Comment. de 7 de Fevereiro pag. 375. col. 2.
Officium parvum de Corona Spinea Domini in usum privatorum. Desta obra faz promessa no 3. Tom. do Agiol. Lusit. no Comment. de 4 de Mayo p. 71.
Santuarios de Portugal, e das milagrosas Imagens de Nossa Senhora apparecidas neste Reyno. M. S. Desta obra faz mençaõ em diversas partes do Agiologio Lusitano como saõ em o Comment. do primeiro de Ianeiro letr. F. pag. 9. e Comment. de 6. de Ianeiro letra D. p. 62. e no Comment. de 7 de Ianeiro letr. L. p. 75. e no Tomo 2. Comment. de Março. letr. L. pag. 296. col. 2. e no Comment. de 26 de Março letr. D. p. 319. col. 2. e no Tomo 3. Comment. de 30 de Mayo letra B. pag. 466. col. 2.
Tiaras Lusitanas. M. S. Desta obra faz repetida memoria no Tom. 1. do Agiol. Lusit. Comment. de 2 de Ianeiro letra. D. p. 17. col. 1. no Tom. 2. Comment. de 2 de Março letr. A. p. 24. col. 1. e no Comment. de 9 e 12 de Março p. 115. e 151. no Comment. de 29 de Abril letr. D. p. 761. col. 2. e no Tomo 3. Comment. de 5 de Mayo letr. A. p. 84. col. 2. no Comment. de 10 de Mayo letr. H. p. 1 60. col. 2. e no Comment. do 1. de Iunho letr. B. p. 496. col. 2. Desta obra se lembra o P. Antonio de Macedo Lusit. Insul. et Purpurat. p. 61. 94. e 113.
Bibliotheca Lusitana. M. S. a qual vio Nicolao Antonio como escreve na Bib. Vet. Hisp. lib. 9. cap. 4. §. 201. e della faz mençaõ repetidamente como se pode ver no Tom. 1. do Agiol. Lusit. Comment. de 3 de Ianeiro letr. A. p. 24. col. 1. e no Comment. de 21 de Ianeiro letr. I. p. 214. col. 1. e no Tom. 3. Comment. de 4 de Mayo letr. I. p. 74. col. 2. onde escreve que Ioaõ Soares de Brito, e o Licenciado Ioaõ Franco Barreto tinhaõ emprendido o mesmo argumento.
[Bibliotheca Lusitana, vol. II]