D. FERNANDO DE CASTRO natural da Cidade de Evora, e filho de Gaspar de Castro. Havendo frequentado com admiravel progresso as Sciencias de Filosofia, e Theologia por ser dotado de vivo engenho, e grande comprehensaõ preferio a Palestra de Marte, à de Minerva, e passando ao Oriente foy Capitaõ de Chaul onde naõ sómente mostrou a valentia do seu coraçaõ, mas a generosidade do seu animo edificando em Baçaim hum Collegio para os Padres Jesuitas. Voltando à Patria para evitar o ocio se aplicou a compor varias obras as quaes por ficarem imperfeitas ao tempo da sua morte, que succedeo no anno de 1596. encõmendou a seu Irmaõ D. Joaõ de Castro, que as redusisse a cinzas, cuja ordem executou promptamente escapando unicamente as duas seguintes que se conservaõ no Collegio de Evora dos Padres Jesuitas como affirma o Padre Francisco da Fonseca. Evor. Glorios. 411.

Expositio litteralis ad illa verba Genes. cap. 2. Nondum enim pluerat Dominus Deus super terram. M. S.

Tractatus Philosophicus. Nelle fundado no Axioma de Aristoteles Humidum difficile terminatur seguia ser o fogo humido. M. S.

 

[Bibliotheca Lusitana, vol. II]