LUIZ BULHAÕ natural de Lisboa, e hum dos insignes Collegas da Academia dos Singulares instituida na sua patria no anno de 1663. onde ocupou o lugar de Secretario, e duas vezes de Prezidente sendo ouvido com universal aplauzo, ou fosse orando, ou metrificando. De huma e outra Arte assim Oratoria como Poetica deixou claros argumentos nas produçoens do seu grande engenho, que se fizeraõ publicas na 1. Parte da Acad. dos Singulares Lisboa por Henrique Valente de Oliveira 1665. 4. & ibi por Manoel Lopes Ferreira 1692. 4. onde se lem.
Oraçaõ recitada em 11. de Novembro de 1664. Onze Sonetos. 13 Decimas 1. Silva 1. Cançaõ. 1. Romance.
No 2. Tomo da Acad. dos Singl. Lisboa por Antonio Crasbeeck de Mello 1668. 4. & ibi por Manoel Lopes Ferreira 1698. 4.
Oraçaõ recitada a 11. de Dezembro de 1665. Onze Sonetos. 14. Decimas. 5. Romances 1. Silva. Redondilhas.
Soliloquio ao Santissimo Sacramento. Sahio nas obras do Padre Fr. Francisco Falconi. Lisboa por Domingos Carneiro 1662. 12.
Cançaõ a Santa Maria Magdalena de Pazzi. Sahio a pag. 26. da Part. 3. Do Forasteiro admirado ou Relac. Paneg. do triumfo, e Festas que o Real Convento do Carmo de Lisboa celebrou na Canonizaçaõ da mesma Santa. Lisboa por Antonio Rodrigues de Abreu 1672. fol.
Celebra o nome de Luiz Bulhaõ D. Francisco Manoel Obras Metric. Viola de Thalia pag. mihi 155. em huma silva que começa. Silva rara com o titulo Sonoro &c.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]