LUIZ FRANCO cuja veya poetica foy aplaudida pelos mais celebres Corifeos do Parnazo, metrificando elegantemente em as linguas Latina, Castelhana, Franceza, e Italiana em que era egregiamente versado. Entre as Poesias que compoz saõ mais celebres as seguintes.

In Laudem Operis Illustrissimi D. Hyeronimi Corte Real Poetae clarissimi Carmen. Consta de 34. Versos heroicos. Sahio ao principio do Poema Castelhano que compoz Jeronimo Corte Real á Vitoria do Lepanto. Lisboa por Antonio Ribeiro 1578. 4.

Na Relaçaõ do celebre recebimento das Reliquias que foraõ conduzidas à Casa de S. Roque. Lisboa pelo dito Impressor 1588. 8. estaõ as Poezias seguintes.

Outava Italiana a pag. 96. levou o premio. Soneto Castelhano a pag. 222. Dous Epigrammas Latinos a pag. 191. e 192.

Historia Obsidionis Malacensis sub duce Leonisio Pereira latino Carmine decantata. Conservava-se M. S. em poder de Octavio Franco filho do Author. Traduzio em latim a Cançaõ de Jorge de Montemayor, que comesa.

Ojos que ya no veis quien os mirava.

Pedro Sanches in Epist. ad Ignat. de Moraes o louva com estas metricas vozes.

Et Francus poterat Masaru natos ad artes

In patriã Minias dulce que reducere Jolcon,

Quos immaturo praaeventus funere Flacus

Phasidis in ripa, Colchàque reliquit arena,

Ni maiora illum, melioraque gesta vocasset,

Ingratos quãvis sumat que serat que labores.

 

[Bibliotheca Lusitana, vol. III]