FR. ANDRÉ DE CHRISTO, chamado no seculo ANDRÉ FROES DE MACEDO, natural da villa de Santarem. Professou o instituto religioso de N. S. das Mercês em Castella, e ahi assistiu por muitos annos voltando a Portugal no de 1660. Foi socio das Academias dos Generosos e dos Singulares. M. no Maranhão em 1689, com 72 annos, a serem exactas as indicações de Barbosa. – E.
299) (C) Amores divinos e humanos. Lisboa, por Pedro Craesbeeck 1631.12.º Publicou este livrinho de poesias quando contava quatorze annos d’edade. É obra muito rara, de que ainda não poude obter algum exemplar, nem mesmo sei que exista algum em local conhecido. Varias outras composições suas se encontram dispersas na Primeira Parte da Academia dos Singulares, nos Applausos da Victoria do Ameixial, no Virginidos de Barbuda, na Fama posthuma de Lope da Vega, no Panegyrico do Marquez de Tavora, no Rosario do Sanctissimo Sacramento, etc.
O chamado Catalogo da Academia transcreve inexactamente o nome d’este escriptor, chamando‑lhe Fr. André de Castro.
[Diccionario bibliographico portuguez, tomo 1]